APARTHEID DE ISRAEL AOS PALESTINOS SERÁ DEBATIDO EM UNIVERSIDADE PÚBLICA DO PARANÁ, COM TRANSMISSÃO SIMULTÂNEA PARA TODO O BRASIL
Professores de História debatem ocupação israelense
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O Departamento de História (Dehis) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) promove no próximo dia 9 de junho (terça-feira) o evento ‘Os 50 ou 100 anos da ocupação israelense’. A promoção se realiza no Auditório do PDE – Campus de Uvaranas às 19h. O tema será apresentado pelos professores José Roberto de Vasconcelos Galdino e Fabio Bacila Sahd, ambos do Dehis. Os interessados podem se inscrever antecipadamente, enviando email com nome, cpf e título do evento para o endereço formacaoacademica@bol.com.br.
Em alusão aos 50 anos da OCUPAÇÃO da chamada Cisjordânia e de Gaza pela potência colonial israelense, a Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná, debaterá, sob o título “Os 50 ou 100 anos da ocupação israelense”, o projeto sionista de SEGREGAÇÃO RACIAL e APARTHEID na Palestina. O debate, que reunirá os professores Fabio Bacila Sahd e José Roberto de Vasconcelos Galdino, ambos do Departamento de História da instituição, acontece neste dia 9/06, a partir das 19 horas.
Na programação José Galdino falará sobre as relações entre sionismo, colonialismo e nacionalismo, tecendo paralelos entre a situação na Palestina/Israel com outras realidades coloniais, problematizando a fundação do Estado israelense e os refugiados palestinos de 1948. Já Fabio Bacila introduzirá vertentes interpretativas acerca dos 50 anos da ocupação da Cisjordânia e Faixa de Gaza, relacionando-as a relatórios de direitos humanos e humanitários produzidos por órgãos da ONU e por organizações internacionais não governamentais. Logo após a exposição do tema pelos professores haverá debate com os participantes.
O evento aproveita os 50 anos da captura, por Israel, destas duas partes da Palestina Histórica, correspondentes a 22% de seu território histórico, que, somados aos restantes 78% da Palestina tomados pelos sionistas em 1948 levam à ocupação da totalidade do território palestino assim reconhecido. Esta segunda parte da infindável tragédia palestina se deu na chamada “Guerra dos Seis Dias”, transcorrida entre os dias 5 e 10 de junho de 1967, que produziu, em números subestimados, mais 300 mil refugiados palestinos, que hoje se somam aos mais de 6 milhões de palestinos nesta condição, a contar desde a expulsão massiva (mais de 60% da população palestina originária) ocorrida entre finais de 1947 e início de 1949, quando do início da LIMPEZA ÉTNICA da Palestina, todos impedidos, até os dias de hoje, de retornarem aos seus lares ou retomarem seus bens, roubados pelos israelenses ou simplesmente destruídos por suas forças de ocupação.
Este evento tem uma particularidade: poderá ser transmitido, em tempo real, para qualquer parte do Brasil. Basta, para tanto, entrar em contato com a organização para, quando do início do debate, conectar-se ao canal que será disponibilizado para a transmissão ao vivo. Com isso, grupos interessados no assunto, bem como outras instituições e cursos espalhados pelo país, poderão tomar parte do evento e do debate que seguirá às exposições.
É muito importante que o evento seja divulgado, bem como que todos que puderem mantenham contato com instituições de ensino, universitárias ou não, ou outros grupos de solidariedade para com a Questão Palestina, convidando-os e os estimulando a tomarem parte, ao vivo, do evento. Será a inauguração de uma forma de massificação deste debate e, com isto, de furar-se o bloqueio imposto pelos grandes veículos de comunicação e por sua indústria cultural. Não podemos desperdiçar esta ferramenta proporcionada pela tecnologia da informação e este evento poderá ser, além do mérito posto e que o faz importante, um importante teste.
No link abaixo uma breve notícia sobre o debate, ilustrada com o cartaz de divulgação do evento. Importante que todos distribuam, seja por meio de seus perfis em redes sociais, seja por e-mail, seja pelo WhatsApp.
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