Como o “gestor” Doria escapou da condenação na Embratur por um voto político do TCU. Por Joaquim de Carvalho
Postado em 06 Apr 2017
Esta é a primeira reportagem da série financiada pelos leitores através de crowdfunding.
O prefeito de São Paulo, João Doria, gosta de se definir como um gestor, não um político. Mas a leitura do relatório do processo a que ele respondeu no Tribunal de Contas da União (TCU) permite várias conclusões, menos a de que fez boa gestão como presidente na Embratur, entre 1987 e 1988.
Os inspetores do TCU encontraram nas contas de Doria “impropriedades de várias ordens”, como a contratação de empresa sem o julgamento das propostas dos concorrentes e a “não contabilização de verbas obtidas em convênio no exterior” (em bom português, desvio).
Os técnicos do Tribunal também identificaram repasses de dinheiro público a outras entidades sem a celebração de convênio ou a assinatura de contrato, e a falta de prestação de contas por parte de instituições que receberam os recursos.
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