Setor de serviços ocupa mais de metade do PIB chinês

Por Yang Xun, Diário do Povo - 03/03/2017

Uma funcionária na Zona de Desenvolvimento Econômico e Técnica de Langfang, na província de Hebei, emite certificados de operação para uma empresa localizada na região (Foto: Gao Zhenyong, Diário do Povo)
O valor agregado do setor de serviços atingiu 38,4 trilhões de yuans em 2016 (cerca de 5,6 trilhões de dólares), um aumento de 7,8% em comparação com o ano anterior, tendo representado 51,6% do PIB chinês, de acordo com os dados divulgados no dia 28 de fevereiro pela Administração Nacional de Estatísticas da China.
O aumento do peso do setor de serviços é atribuído às políticas favoráveis, desenvolvimento econômico, bem como a popularidade da internet.
A agricultura e indústria, também elas expostas a atualizações tecnológicas, foram também otimizadas.


Em uma reunião do Conselho de Estado realizada no mês passado, o premiê chinês Li Keqiang apelou aos departamentos relacionados a que expandissem o acesso aos mercados de cuidados médicos, educação, cuidados geriátricos, cultura, esporte, entre outros empreendimentos sociais.
O premiê pediu ainda o lançamento de novas medidas para reduzir as tarifas de acesso à internet, bem como o aumento da velocidade desse serviço. Ele instou ainda o setor industrial a mover mais esforços no sentido de promover a inovação, a transformação industrial, e otimização da estrutura econômica.
Apesar de um rápido desenvolvimento no setor de serviços, o seu peso no PIB é ainda modesto em comparação com o dos países desenvolvidos, cuja parcela ocupa mais de 70%.
Enquanto a indústria manufatureira se depara com um excesso de capacidade, a indústria de serviços se ressente com déficit na oferta, o que indica uma perspectiva ampla para o desenvolvimento futuro, afirmaram os analistas.
Eles apontam que a China precisa de elaborar padrões industriais direcionados para o setor de serviços, dado que a maioria dos padrões atuais são vinculados às indústrias de manufatura e agricultura. O setor de serviços representa apenas 15% da atenção da indústria.
Especialistas acreditam que a China deve continuar a promover a “reforma do lado da oferta”, liberalizar o setor de serviços nos mercados doméstico e internacional e incrementar a oferta efetiva.

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