FUP culpa gestão de Parente por prejuízo da Petrobras: "entreguista"
A Federação Unida dos Petroleiros (FUP), emitiu nota, nesta quarta (22), na qual culpa a gestão do presidente da Petrobras, Pedro Parente - que classificam como "entreguista" -, pelos resultados negativos da companhia.
De acordo com eles, nada justifica as rigorosas depreciações feitas pela Petrobras e, por trás desta manobra, estaria a estratégia de privatização da companhia. "O resultado deste desmonte está refletido no próprio balanço da Petrobras. (...) Os investimentos da companhia também despencaram 32% em 2016, impactando negativamente na economia do país e contribuindo para o desemprego que afeta o povo brasileiro. Só a Petrobrás fechou 9.641 postos de trabalho diretos, o que equivale a uma perda diária de 26 trabalhadores", diz a nota.
Confira a íntegra da manifestação dos petroleiros:
Pedro, o grande... entreguista
Divulgado nesta terça-feira, 21, o balanço da Petrobras reflete a importância dos resultados operacionais, decorrentes dos investimentos feitos entre 2003 e 2014, mas contabiliza os prejuízos gerados pelos “impairments”, que reduziram em R$ 20,3 bilhões o valor dos ativos em 2016, comprometendo o patrimônio da empresa.
A estatal registrou lucro operacional de R$ 17,1 bilhões e continua batendo recordes de produção, ao fechar 2016 com a média histórica de 2,94 milhões de barris diários de petróleo no final de dezembro. No entanto, amargou perdas de R$ 14,8 bi, decorrentes da política deliberada da atual gestão de reduzir o tamanho da companhia, despejando no mercado ativos nobres com valores depreciados. Não fossem os “impairments”, a empresa teria registrado lucro, em vez de prejuízo.
Nenhuma outra petrolífera no mundo utilizou baixas contábeis de forma tão recorrente como vem fazendo a Petrobrás, que já reduziu em US$ 39,48 bilhões o valor de seus ativos, desde 2014. Nesse período, mesmo com a crise internacional dos preços do petróleo, gigantes do setor, como a Exxon e a Chevron, por exemplo, realizaram “impairments” em torno de US$ 2 bilhões.
Não há argumentação contábil alguma que justifique as rigorosas depreciações feitas pela Petrobrás, ainda mais com base em premissas tão voláteis, como preço do barril do petróleo, variação cambial e taxas de juros. Por trás desta manobra, está a estratégia de privatização da companhia a toque de caixa, como vem fazendo Pedro Parente, o ex-ministro do apagão. Não por acaso, os principais bens depreciados por sua gestão são justamente os que estão para serem privatizados, como Complexo Petroquímico de Suape, Araucária Fertilizantes, Usina de Biodiesel de Quixadá, Comperj, campos de petróleo, termelétricas, entre outros.
O resultado deste desmonte está refletido no próprio balanço da Petrobrás, através de indicadores que vão além dos resultados financeiros. A empresa fechou 2016 com reservas de 9,672 bilhões de barris de óleo equivalente, uma queda de 8% em relação ao ano anterior, que fez a empresa retroceder 15 anos. Os investimentos da companhia também despencaram 32% em 2016, impactando negativamente na economia do país e contribuindo para o desemprego que afeta o povo brasileiro. Só a Petrobrás fechou 9.641 postos de trabalho diretos, o que equivale a uma perda diária de 26 trabalhadores.
Perde o país, perde a empresa, perdem os trabalhadores e perdem os acionistas.
Divulgado nesta terça-feira, 21, o balanço da Petrobras reflete a importância dos resultados operacionais, decorrentes dos investimentos feitos entre 2003 e 2014, mas contabiliza os prejuízos gerados pelos “impairments”, que reduziram em R$ 20,3 bilhões o valor dos ativos em 2016, comprometendo o patrimônio da empresa.
A estatal registrou lucro operacional de R$ 17,1 bilhões e continua batendo recordes de produção, ao fechar 2016 com a média histórica de 2,94 milhões de barris diários de petróleo no final de dezembro. No entanto, amargou perdas de R$ 14,8 bi, decorrentes da política deliberada da atual gestão de reduzir o tamanho da companhia, despejando no mercado ativos nobres com valores depreciados. Não fossem os “impairments”, a empresa teria registrado lucro, em vez de prejuízo.
Nenhuma outra petrolífera no mundo utilizou baixas contábeis de forma tão recorrente como vem fazendo a Petrobrás, que já reduziu em US$ 39,48 bilhões o valor de seus ativos, desde 2014. Nesse período, mesmo com a crise internacional dos preços do petróleo, gigantes do setor, como a Exxon e a Chevron, por exemplo, realizaram “impairments” em torno de US$ 2 bilhões.
Não há argumentação contábil alguma que justifique as rigorosas depreciações feitas pela Petrobrás, ainda mais com base em premissas tão voláteis, como preço do barril do petróleo, variação cambial e taxas de juros. Por trás desta manobra, está a estratégia de privatização da companhia a toque de caixa, como vem fazendo Pedro Parente, o ex-ministro do apagão. Não por acaso, os principais bens depreciados por sua gestão são justamente os que estão para serem privatizados, como Complexo Petroquímico de Suape, Araucária Fertilizantes, Usina de Biodiesel de Quixadá, Comperj, campos de petróleo, termelétricas, entre outros.
O resultado deste desmonte está refletido no próprio balanço da Petrobrás, através de indicadores que vão além dos resultados financeiros. A empresa fechou 2016 com reservas de 9,672 bilhões de barris de óleo equivalente, uma queda de 8% em relação ao ano anterior, que fez a empresa retroceder 15 anos. Os investimentos da companhia também despencaram 32% em 2016, impactando negativamente na economia do país e contribuindo para o desemprego que afeta o povo brasileiro. Só a Petrobrás fechou 9.641 postos de trabalho diretos, o que equivale a uma perda diária de 26 trabalhadores.
Perde o país, perde a empresa, perdem os trabalhadores e perdem os acionistas.
Do Portal Vermelho
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