Alvos da Lava Jato vão à posse de Moraes

Políticos citados em delação e investigados lotam plateia no STF; ministro não comenta

Alexandre de Moraes - André Dusek/Estadão
BRASÍLIA - Diante de uma plateia de políticos alvo das investigações da Lava Jato, o ministro Alexandre de Moraes tomou posse nesta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal, em Brasília.
Ele assume a vaga de Teori Zavascki, morto em janeiro, e herdará os 6,9 mil processos do antecessor – excluído o acervo da Lava Jato, redistribuído ao ministro Edson Fachin.
A cúpula ligada ao Planalto preencheu o plenário do Supremo para prestigiar a posse do ministro escolhido pelo presidente Michel Temer. Estiveram presentes Eliseu Padilha (Casa Civil), Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e Bruno Araújo (Cidades) – todos citados nas delações da Odebrecht.
Também mencionados por executivos da empreiteira, o governador Geraldo Alckmin (PSDB); os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE); e os senadores José Serra (PSDB-SP) e Aécio Neves (PSDB-MG) foram à posse.

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