'Desembargadora Kenarik sofre sanção de censura ideológica e misógina', diz advogada

'PUNIÇÃO POLÍTICA'
Magistrada foi punida por libertar dez réus que estavam presos preventivamente por mais tempo do que a pena fixada em suas sentenças, em 2015
por Redação RBA publicado 15/02/2017 12h26
JUSTIFICANDO/REPRODUÇÃO
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Kenarik Boujikian é conhecida pela defesa dos direitos humanos e por ter se manifestado contra o golpe
São Paulo – Para a advogada, mestre em sociologia jurídica pela Universidade de São Paulo (USP) e co-fundadora da Rede Feminista de Juristas, Marina Ganzarolli, a pena de censura aplicada contra a desembargadora Kenarik Boujikian, no último dia 8, é uma punição "ideológica, política e misógina" do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
A desembargadora foi punida por libertar dez réus, em 2015, que estavam presos preventivamente por mais tempo do que a pena fixada em suas sentenças. Na última quarta-feira, por 15 votos a 9, o Órgão Especial do TJ-SP avaliou que em pelo menos três ocasiões a juíza teria deixado de adotar "cautelas mínimas" antes de ter expedido os alvarás de soltura.
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