BRASÍLIA APAGOU A CHAMA DA PÁTRIA PARA CORTAR GASTOS PÚBLICOS

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POR JOSÉ CARLOS DE ASSIS - 18.12.16 

Recebo do senador Roberto Requião a notícia de que em Brasília apagaram a chama do panteão da pátria. Por falta de verbas. Isso não deve ser tudo. Como a pátria não mais importa a seus vendilhões, a chama deve ter sido apagada para que o dinheiro seja desviado em favor da banca privada e de seus fâmulos, sendo os principais deles Henrique Meirelles e Michel Temer. Nessa ordem. Michel é um manipulado por Meirelles. Meirelles um manipulado pela banca. E a banca a dona do Brasil, pelo menos enquanto não desalojarmos do Planalto essa corja de vendilhões da pátria e de parasitas da Nação.

A propósito de falta de verbas, a grande mídia comprada pela banca convenceu a milhões de brasileiros que o Estado está quebrado. Que para salvar o país da quebra é preciso fazer superávit orçamentário, mesmo que isso custe o prazo de 20 anos. Por isso o governo não pode investir por duas décadas, e os gastos com serviços públicos, inclusive de educação, de saúde e da previdência, devem ser congelados e efetivamente reduzidos nesse prazo. Seria isso apenas uma imbecilidade econômica? Ingênuos são os que pensam assim. É um programa para promover o que chamam de Estado mínimo, o contrário do Estado do Bem Estar Social.

Um grupo de economistas progressistas, de filiação keynesiana, tem demonstrado à náusea que o Brasil, antes de estar quebrado, tem os melhores fundamentos para a retomada imediata do crescimento econômico e da promoção do emprego. Só de reservas internacionais temos quase 400 bilhões de dólares, o que nos garante uma ampla margem de manobra para investimentos e compra de bens essenciais de consumo sem risco para o balanço de pagamentos. Internamente, maior ativo é a própria depressão. Em depressão pode-se efetivar o financiamento deficitário da economia sem qualquer risco de aumento da inflação.

Temos um plano de emergência para enfrentar o curto, o médio e o longo prazos. Foi feito por encomenda do senador Roberto Requião, como um meio para superar a crise da Petrobrás, a qual representa praticamente um quinto da economia e, antes da crise, cerca de 80% dos investimentos. Foi uma pena que a equipe de Dilma o tenha esnobado. Com a ascensão de Temer à Presidência, ficou totalmente imobilizado. Em algum momento, contudo, o próximo presidente terá de recorrer a um plano econômico de emergência já que a sociedade não tem como esperar mais. Pois o plano já está pronto!

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