Trabalhadores italianos dos correios em greve contra privatização
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Roma, 4 nov (Prensa Latina) Uma greve geral nacional de 24 horas contra a maior privatização do setor é realizada hoje pelos trabalhadores do serviço italiano de correios.
'Deter a privatização de Mastro Italiane para defender nosso futuro' é o lema da paralisação, convocada pelas principais organizações sindicais do país, que estará acompanhada de marchas e outras atividades, principalmente nas cidades de Roma, Florença, Milão e Nápoles.
Mastro Italiane é uma empresa controlada pelo Ministério de Economia e Finanças, de capital totalmente público, até que em 2015 se abriu ao investimento privado mediante a venda de 34,5% de suas ações por cerca de três bilhões de euros.
A segunda fase da privatização, aprovada pelo governo, ainda que ainda sem data fixa, contempla a colocação no mercado de 30% das ações ainda em poder do estado, com o objetivo de arrecadar ao redor de dois bilhões de dólares destinados a reduzir a grande dívida do país.
Do ponto de vista empresarial, Mastro Italiana mostra boa gestão e resultados, com utilidades que chegaram a cerca de 500 milhões de euros em 2015.
Segundo os organizadores da greve, uma maior privatização coloca em perigo a estabilidade de 20 mil trabalhadores do sistema postal e financeiro, ao mesmo tempo em que terá consequências sobre a função social da empresa.
Já estamos diante - indicam - do fechamento de escritórios nas áreas mais carentes e a distribuição de correspondência em dias alternados, opção questionada recentemente pelo Parlamento Europeu ao comprometer a qualidade do serviço e a garantia de sua universalidade.
Além do serviço postal nacional, Mastro Italiana realiza operações financeiras e de seguros, com uma rede de estabelecimentos em todo o país.
lam/fgg/cc
Mastro Italiane é uma empresa controlada pelo Ministério de Economia e Finanças, de capital totalmente público, até que em 2015 se abriu ao investimento privado mediante a venda de 34,5% de suas ações por cerca de três bilhões de euros.
A segunda fase da privatização, aprovada pelo governo, ainda que ainda sem data fixa, contempla a colocação no mercado de 30% das ações ainda em poder do estado, com o objetivo de arrecadar ao redor de dois bilhões de dólares destinados a reduzir a grande dívida do país.
Do ponto de vista empresarial, Mastro Italiana mostra boa gestão e resultados, com utilidades que chegaram a cerca de 500 milhões de euros em 2015.
Segundo os organizadores da greve, uma maior privatização coloca em perigo a estabilidade de 20 mil trabalhadores do sistema postal e financeiro, ao mesmo tempo em que terá consequências sobre a função social da empresa.
Já estamos diante - indicam - do fechamento de escritórios nas áreas mais carentes e a distribuição de correspondência em dias alternados, opção questionada recentemente pelo Parlamento Europeu ao comprometer a qualidade do serviço e a garantia de sua universalidade.
Além do serviço postal nacional, Mastro Italiana realiza operações financeiras e de seguros, com uma rede de estabelecimentos em todo o país.
lam/fgg/cc
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