DW: A guerra de Trump com a imprensa dos EUA

Presidente eleito prefere mensagem de vídeo em vez de entrevista coletiva e rompe com práticas tradicionais da relação entre governantes e imprensa numa democracia. CNN e "New York Times" são alvos preferenciais.

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Donald Trump nunca fez segredo de sua rejeição a boa parte da mídia
Doze dias após a eleição: o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, convida pouco mais de 20 apresentadores e diretores de grandes emissoras de TV do país para uma reunião na sua torre em Nova York. O encontro será off the record, como se diz no jargão jornalístico, o que significa que o conteúdo não seria tornado público pelos participantes. Será que Trump pretende detalhar o acesso que os jornalistas terão à Casa Branca durante o mandato dele?
Nada disso. Um participante relatou ao jornal sensacionalista New York Post que o encontro parecia "um pelotão de fuzilamento". Segundo ele, Trump chamou os presentes de mentirosos e atacou principalmente a emissora CNN. "Eu odeio a sua emissora", teria dito o presidente eleito ao presidente da empresa. Durante a campanha eleitoral, Trump pôde ver e ler muita coisa negativa sobre sua pessoa, e não somente por parte da emissora de notícias de Atlanta, que várias vezes o acusou de mentir.

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