Acusado de cárcere privado e estupro assume cadeira na Câmara

Osmar Bertoldi vira deputado no lugar da vaga do ministro da Saúde e ganha foro privilegiado
 
 
Jornal GGN - O parlamentar do DEM, Osmar Bertoldi, acusado de cárcere privado, estupro e lesão corporal grave foi solto na última quinta-feira (27/10) após passar oito meses na prisão. Menos de uma semana depois de voltar à liberdade, o paranaense assumiu o mandato de deputado federal pelo DEM do Paraná, na vaga de Ricardo Barros (PP-PR), atual ministro da Saúde de Temer, de quem era suplente. 
 
A vítima que o levou à cadeia é a ex-noiva Tatiane Bittencourt que foi agredida por desistir do casamento com Bertoldi. Antes de ser preso, em 24 de fevereiro, o ex-vereador e ex-deputado estadual do Paraná chegou a ficar foragido.
 
A cerimônia de posse de Bertoldi foi realizada pelo vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) com a presença do líder do DEM, Pauderney Avelino (AM). Enquanto estava preso, Bertoldi tentou assumir a vaga, recorrendo ao Supremo Tribunal Federal (STF), que negou a posse, a posse antes que o político voltasse à liberdade. Por isso, até terça-feira passada (1/11) a vaga foi ocupada por outro suplente da chapa, Nelson Padovani (PSDB-PR).
 
As denúncias contra o parlamentar levaram a abertura de três inquéritos no Paraná. Dois já foram julgados, sendo que, na primeira ação, foi absolvido das acusações de estupro e cárcere privado, porém condenado aos oito meses que passou na prisão por lesão corporal grave. Na segunda, Bertoldi foi inocentado da acusação de invasão de domicílio. 
 
Agora, como parlamentar empossado, ele passa a ter a prerrogativa de foro privilegiado. 
 
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