PEC DO APOCALIPSE SERVE “LOMBINHO DE POVO BRASILEIRO” AOS SUPER RICOS

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16 de Outubro de 2016, 12h17

O BRASIL É O PARAÍSO TRIBUTÁRIO dos super ricos. Uma verdadeiraCayman de proporções continentais para quem está confortavelmente acomodado no topo da pirâmide. Mesmo assim, o governo não-eleito de Michel Temer já escolheu quem vai pagar o pato pela crise: o povo brasileiro que depende dos já precários serviços públicos. Com a PEC 241, saúde, educação e outros serviços essenciais para a grande maioria da população terão seus orçamentos congelados por duas décadas.
Sem praticamente nenhum debate público, essa alteração na Constituição comprometerá drasticamente os serviços públicos – e essa não é uma opinião, é um fato que o governo decidiu assumir em nome da salvação da economia e da manutenção do conforto do topo da pirâmide. Empurrar o pato para os mais pobres foi uma decisão política, por mais que tentem passar um verniz técnico na coisa. Os moradores da grande Cayman podem continuar tranquilos: seus privilégios continuarão intactos. O aluguel de aviões no exterior, por exemplo, acaba de ter garantido sua isenção fiscal — inclusive em paraísos fiscais.


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