Globo mente: Trabalhadores rurais contribuem, sim, para Previdência


Trabalhadores do campo mobilizados contra a reforma da PrevidênciaTrabalhadores do campo mobilizados contra a reforma da Previdência
“Quem não paga é o grande agricultor. Os pequenos agricultores pagam”, devolveu Pascoal. Segundo ele, as empresas de exportação e importação usam uma estratégia para não pagar os 2% para o INSS.

“Eles compram a produção alegando que vão vender para o exterior porque não incide o imposto, mas acabam vendendo para o mercado interno. É uma fraude que esse governo, certamente, não vai fiscalizar”, revelou Pascoal, que é secretário de previdência, aposentados e pensionistas da CTB. 



Aposentadoria
Pascoal também explicou como se dá o processo para a aposentadoria dos trabalhadores rurais. O jornal escreveu que “qualquer suposto agricultor que for ao INSS com a declaração de algum sindicato rural” pode se aposentar.

O trabalhador rural, que integra um regime especial da Previdência, se aposenta aos 60 anos. Ele explicou que o INSS precisa analisar o livro de registro no sindicato, a carteira de registro e recibos dos pagamentos de mensalidades.

“Por exemplo, o associado de número 10 está no livro tal, na folha de número tal. O INSS vai lá e pega o livro para analisar a veracidade. Não aceitam declaração pura e simplesmente como a Globo golpista vem falando”, exemplificou Pascoal.

Ataque aos direitos
Na avaliação dele, a aposentadoria rural sempre foi um alvo mas com Michel Temer o assunto ganhou prioridade. Há sinalizações de que a proposta de reforma seja encaminhada ao Congresso Nacional no início de outubro.

“Após ser encaminhada precisa passar pelo Conselho Nacional da Previdência. Não vamos permitir a aprovação no Conselho. Mas é importante a mobilização dos trabalhadores através da imprensa sindical para combater as mentiras divulgadas pela mídia golpista”, ressaltou Pascoal.

Combater reformas
Ele adiantou que seis centrais de trabalhadores estão construindo um seminário a ser realizado em breve para enfrentar as reformas trabalhista e previdenciária propostas por Michel Temer. Nos dias 22 e 29 de setembro centrais de trabalhadores e federações e confederações dos metalúrgicos realizaram atos em todo o Brasil em defesa dos direitos assegurados na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e da Previdência Social.



Do Portal Vermelho

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