STF divulga rito da sessão de impeachment que será presidida por Lewandowski

MINISTRO NO SENADO
Presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Ricardo Lewandowski terá de executar na próxima terça-feira (9/8) talvez o mais diferente dos papéis de sua carreira: presidir a sessão do Senado no qual os parlamentares irão votar o parecer da Comissão Especial do Impeachment. Caso o documento seja aprovado, a presidente afastada Dilma Rousseff estará a poucos passos de ser retirada de vez do cargo. 
Presidente do STF, Lewandowski irá por uma sessão tomar o lugar de Renan Calheiros e comanda sessão Carlos Humberto/STF
Antes de a sessão começar, os senadores e advogados das partes receberão um relatório impresso das principais peças do processo, em particular do parecer aprovado na Comissão Especial e eventuais votos em separado. A cópia digital da íntegra do processo será disponibilizada a todos.
Lewandowski não começa os trabalhos. Primeiro, Renan Calheiros, presidente do Senado, checa se há quórum para começar a sessão. Se houver, a presidência dos trabalhos será transferida ao presidente do STF.
Questões de ordem não poderão ser apresentadas pela defesa ou pela acusação. Também não caberá recurso ao Plenário do Senado das decisões do presidente do STF que resolvam questões de ordem ou outras que digam respeito ao regular andamento dos trabalhos.
Após as questões de ordem, o senador Antonio Anastasia, relator da Comissão Especial, falará por 30 minutos. Na sequência, será aberta a fase de discussão, por uma única vez, concedida a palavra aos senadores, pela ordem de inscrição feita junto à Secretaria-Geral da Mesa, a partir das 24 horas que antecedem o início da sessão.

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