Baixa adesão em ato pró-golpe "era esperada", diz líder do Vem Pra Rua


Agência Brasil
Ato convocado por grupos conservadores em Brasília em apoio ao impeachment foi minguadoAto convocado por grupos conservadores em Brasília em apoio ao impeachment foi minguado
"As pessoas estão tomando como certa a aprovação do impeachment no Senado", disse.

No ato, o deputado Major Olímpio (Solidariedade, era o único pré-candidato à Prefeitura de São Paulo presente. Em discurso disse que o ato era "mais uma confraternização" do que uma manifestação. Pelo jeito a festa não rolou também.

Assim como em outros atos, a maioria das pessoas vestiam camisas da seleção brasileira de futebol. Um trio elétrico era comandado pelo ator Alexandre Frota que fez um discurso cheio de xingamentos e defesa de bandeiras conservadoras, entre as quais a intervenção militar.




Durante o ato, Frota chamou ao carro de som uma representante da associação de bairro do Morumbi, reduto de alto padrão da capital paulista e que, segundo ele, "é um dos bairros de São Paulo que mais vem sofrendo com assaltos e crimes bárbaros". Enquanto isso, simpatizantes da "Tradição, Família e Propriedade" (TFP) entregavam folhetos entre os participantes.

A mobilização pró-golpe já é considerada a menor desde o início das ações que levaram a aprovação do pedido de impeachment. Tanto é que os organizadores do MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua decidiram reduzir os pontos das manifestações marcados para este domingo.

Vale lembrar que a imprensa, principalmente da Globo, tiveram papel destacado para insuflar as manifestações que antecederam a votação no Congresso.

Segundo o líder do MBL, Kim Kataguiri, a baixa adesão se deve a diversos fatores. “É final das férias escolares. Querendo ou não, o nosso público não é militante do MBL, a gente mobiliza a sociedade civil”, disse. 


Do Portal Vermelho,  com informações de agências

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