As férias “a jato” do ministro paneleiro e as encrencas de seus parceiros.
A excelente blogueira Noélia Brito (não creio que seja parente minha, mas seria uma honra) levanta a interessantíssima história das férias-relâmpago do Ministro Bruno Araújo, das Cidades.
É que Bruno precisou fazer uma viagem de urgência, para tratar de assuntos particulares, aos Estados Unidos. Sabe-se lá quais assuntos, claro.
Só que Bruno tirou “férias” de 3 a 8 de julho, autorizadas em despacho de Michel Temer, à revelia do artigo Artigo 77 da lei 8.112 (e da 9.525, que trata dos Ministros de Estado), que determina a concessão de férias somente depois de um ano de efetivo exercício para servidores em geral e Ministros de Estado.
Coincidentemente, no dia 5 de julho estourou a “Operação Black List“, da Polícia Federal, que teve como alvo Jorge Alexandre, do PSDB de Pernambuco, Prefeito da cidade de Camaragibe, amigo e cabo eleitoral de Araújo.
Araújo também é sócio de Marcos Meira, advogado suspeito na Lava Jato de ser traficante de influência no Superior Tribunal de Justiça, onde seu pai, José, foi ministro até 2013 e é citado em mensagens da OAS como sendo lobista da empreiteira no STJ.
Bruno, um deputado que ficou conhecido por ser o 342° voto no circo da Câmara do Deputados e por fazer seu número ali batendo panelas da tribuna, talvez acabe ficando famoso por outras coisas.
Leia toda a história das “infelizes coincidências” no ótimo Blog da Noélia Brito.
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