Romário “tira o time” da Comissão do Impeachment

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Como se comentou logo cedo aqui e, como disse o Galvão Bueno naquele fatídico jogo do Brasil com a Holanda, em 2010, a coisa já esteve melhor para Michel Temer no Senado.
O senador Romário Faria – que de bobo não tem nada – deixou a comissão do impeachment do Senado Federal, anunciando, via Facebook, que não tem voto definido pelo afastamento de Dilma Rousseff.
Mas desceu a lenha no governo Temer:

Os primeiros dias do governo interino não foram como deveriam ser. No lugar de ministros “notáveis”, conforme Temer prometeu, tivemos ministros investigados. Vimos ministérios estratégicos para o país serem fundidos e perderem relevância, como o fundamental Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação. Assim como a extinção do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. Temas relevantes e tão caros ao país, como o das pessoas com deficiência perderam relevância e foram abrigadas no Ministério da Justiça e Cidadania. Além da já anunciada extinção do Ministério da Previdência Social, órgão responsável pela elaboração de políticas, gestão e fiscalização de importantes benefícios sociais. Houve ainda a extinção Controladoria-Geral da União que, de certa medida, prejudica o combate à corrupção. Defendo o enxugamento da máquina pública e redução de custos do governo, mas não acredito que estas tenham sido as melhores alternativas.
Foi o que bastou para uma “invasão coxinha”” na página de Romário.
Romário, laro, vai colocar o pé em cima da bola e esperar o jogo clarear.
Política, infelizmente, há muito tempo não é um jogo onde se veste a camisa.
Joga-se para a platéia.

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