Como o jatinho de Eduardo Campos caiu sobre Eletrobras. E já tem novo cadáver

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Este despretensioso blog publicou hoje a reprodução do relatório do Ministério Público Federal sobre a Operação Turbulência, que apura as falcatruas descobertas a partir do “jato sem dono” da campanha Eduardo campos-Marina Silva, que matou o ex-governador de Pernambuco em agosto de 2014.

No trecho do relatório reproduzido pelo Correio Braziliense, os funcionários da  Camargo Correia apontaram um empresário como o “apanhador” de propinas da empreiteira para Eduardo Campos e para o Senador Fernando Bezerra Coelho.
Fernando Bezerra Coelho, que faz parte do grupo de homens honrados que vai decidir o afastamento de Dilma Rousseff, tem um filho na política, também Fernando.
Fernando Filho é o Ministro das Minas e Energia do governo Temer, ao qual se subordina a Eletrobras.
E, para Eletrobras, Fernando Filho escolheu nomear Wilson Ferreira, que era, até agora, presidente da CPFL, Companhia Paulista de Força e Luz.
E a Companhia Paulista de Força e Luz é controlada pela…Camargo Correia.
Como a Eletrobras está encalacrada financeiramente que terá de se desfazer imediatamente de ativos no setor elétrico, vendendo-os na bacia das almas, ninguém estranhe se a Camargo Correia abocanhe alguns.
Mas claro que tudo dentro da maior pureza, impessoalidade e espírito público.
É tudo acaso, inclusive o assassinato, hoje,  do empresário Paulo Morato, dono de uma empresa que teria recebido R$ 18 milhões para repassar ao esquema Eduardo Campos, inclusive repassando dinheiro para a compra do tal avião fantasma, através de sua empresa Câmara e Vasconcelos, apontada ontem aqui como uma das repassadoras de dinheiro para a aquisição do jatinho de campanha de Eduardo e Marina.
Ou será que acham que a gente chama de máfia como simples metáfora?

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