Reação de Barroso à escuta não pode ser “tudo bem, não falei nada de errado”

grampobarroso
O ministro Luís Roberto Barroso, agora na sua fase de revisão de conceitos, não pode simplesmente reagir com bom humor à descoberta de uma escuta instalada em seu gabinete.
“Se tinha alguém escutando meu gabinete, terá verificado que a gente trabalha muito e com bom humor”, disse o ministro à Folha.
Instalar uma escuta no gabinete de um Ministro do Supremo Tribunal Federal não é obra de um “aloprado”.

Significa que, em alguma instituição de segurança – e aí é evidente a chance que seja dentro da Polícia Federal – formou-se uma quadrilha de espionagem.
Não é um araponga solitário, destes que publicam anúncio de “agência de detetive”, quem se meteria a instalar grampos num gabinete do STF.
Quando surgiu a história do “grampo sem áudio” sobre Gilmar Mendes, sem nada que o comprovasse mas com Lula para levar a culpa, o assunto virou escândalo nacional e prova de que viveríamos numa ditadura.
Agora, é um miadinho?
Com “guardiões da Constituição” com a bravura de Barroso, estamos fritos…

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