O “Departamento do Peguem o Lula” entra com o “Plano B”

janus
O filho do irmão da primeira ex-mulher. Por aí já dá pra ver a forçada de barra nesta nova tentativa de incriminação de Lula.
Um cara com negócios de R$ 3 milhões para ser vir de “laranja” de um homem que comandou um país com investimentos de centenas de bilhões de reais?
Numa obra realizada depois de seu governo?
Sabe porque nem falaram quase no MP? Porque não é a Lava Jato, é outro grupo, mas todo mundo fica achando que é com a turma do Moro.

Como a Lava Jato está, por enquanto, nas mãos de Teori Zavascki o DPL do Ministério Público (Departamento “Peguem o Lula”) acionou a sucursal de Brasília para produzir uma história naquelas civilizadas bases do “não convida ninguém pra depor, não, manda logo o camburão para trazer à força” digna de cidade da roça nos anos 60.
O tal do “filho da irmã do primo do sobrinho” – imagina se eu sei o que nada fazendo algum ex-parente 20 anos depois? – pode ou não estar metido em trapalhadas. Mas, até agora, o que o liga a Lula é só uma arrevezada relação de “ex-parentesco”.
Porque sobrinho da ex-mulher de mais de 40 anos atrás é de doer, mesmo para quem teve o filho na boca da intriga como “dono da JBS”, não é?
Pelo sim, pelo não, o Instituto Lula soltou uma nota explicando que focinho de porco não é tomada, solenemente ignorada pelos jornais:

Nota sobre a Operação Janus

Há mais de um ano alguns procuradores da república no Distrito Federal tentam, sem nenhum resultado, apontar ilegalidades na conduta do ex-presidente Lula.
Uma investigação aberta a partir de ilações fantasiosas transformou-se em verdadeira devassa sobre a contabilidade do Instituto Lula, da empresa LILS Palestras e sobre as contas do ex-presidente.
Os procuradores vasculharam as viagens internacionais de Lula, quem o acompanhou, os hotéis em que se hospedou, com quem ele conversou no exterior.
E o resultado apenas comprova que Lula sempre atuou dentro da lei, em defesa do Brasil, como fazem ex-presidentes em todo o mundo.
Por isso mesmo, Lula não é parte da operação policial desta manhã, nem poderia ser.

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