Justiça manda excluir notícias críticas a delegados da "lava jato"

O jornalista Marcelo Auler
FALTA DE PROVAS
Quando notícias na internet têm potencial de ofender alguém, o perigo de danos à personalidade da pessoa retratada justifica que o conteúdo seja retirado do ar, para evitar mais problemas. Esse foi o entendimento de dois juízes de Curitiba ao assinar liminares que mandam um jornalista apagar dez notícias sobre delegados da “lava jato” .
As decisões dizem que o jornalista Marcelo Auler publicou em seu blog acusações contra dois delegados, motivo que seria suficiente para impedir a circulação dos textos.
Em um dos processos, a juíza Vanessa Bassani, do 12° Juizado Especial Cível de Curitiba, entendeu que Auler atribuiu alcunha difamatória ao autor da ação, o delegado federal Maurício Moscardi Grillo, chamando-o de “delegado das mordomias”. Também  diz que o texto questionou a atuação profissional de Grillo e apontou processos administrativos contra ele, sempre sem provas.

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