Cadê as pesquisas? Mauricio Dias achou a do Ibope, que ninguém deu. Claro, Dilma sobe…
O golpe completa hoje 15 dias e não apareceu nenhuma pesquisa daquele instituto que é capaz até de contar as pessoas na Avenida Paulista.
Você acredita que não tenham feito nenhuma? Nem eu.
No método Ricúpero – “o que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde” do jornalismo brasileiro, é sinal de que os resultados não foram muito bons para a turma da usurpação.
E Maurício Dias, na CartaCapital descobriu que há mesmo um levantamento, do Ibope, confirmado por seu próprio presidente, Carlos Augusto Montenegro.
“Dilma passoude 18% para 33% de confiança” revelando só um pedaço dos resultados da pesquisa feita em meados de maio.
Ou seja, antes das “obras” do Governo Temer que desaguaram na demissão de Romero Jucá e, certamente, absorvendo pouco ou nada da encrenca que arrumou com a extinção do Ministério da Cultura, que teve forte repercussão. O desempenho do usurpador, certamente por ser pesquisa feita três ou quatro dias depois de sua posse, não teria sido avaliado.
Escreve Dias: “Antes mesmo de tropeços na ineficiência administrativa do governo provisório e das revelações escandalosas saídas das entranhas do PMDB, surgiu uma mudança importante no comportamento do eleitor favorável à presidenta afastada”.
“Dilma, tudo indica, está em processo de recuperação política. A velocidade do caminho será ditada pelo possível fracasso do governo provisório de Temer.”
Claro que só um cego não veria que o desgaste de Dilma foi imenso, seja por adotar as políticas “do outro lado”, com Joaquim Levy, até o bombardeio diário da mídia.
Mas é de duvidar – e muito – que quem está no lugar dela tem menos confiança ainda.
Dizem alguns passarinhos que o Datafolha, finalmente, virá. É bom que venha logo, porque quanto mais demorar, mais irá chocar a mudança de ares.
E, como diz Maurício Dias, as pesquisas que virão por aí “podem inquietar alguns senadores”.
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