Quem com ferro fere… Força Tarefa da Lava Jato pode tornar-se alvo de delação premiada
30 de abril de 2016 - Marcelo Auler
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Marcelo Auler
Parece algo surreal, mas é possível que ocorra. Na Operação Lava Jato, que ao longo dos últimos 25 meses apoiou grande parte do seu trabalho em 49 delações premiadas, conquistadas, segundo denúncias, com a pressão das prisões preventivas e de outras ameaças, o feitiço poderá virar contra o feiticeiro.
Amedrontada, Meire Bonfim da Silva Poza, a ex-contadora de Alberto Youssef que praticamente trabalhou como “infiltrada” para a Polícia Federal, como descreveu a revista CartaCapital, pensa em pedir segurança ao governo, para ela e a filha. Fala em ingressar em um programa de proteção a testemunhas. Caso concretize esta sua vontade, ela deverá narrar tudo o que sabe, para justificar o risco que diz correr. Falar, inclusive, da sua colaboração à Força Tarefa que, certamente, também será alvo das delações.
“Ela está meio assustada, pois há indícios de que o incêndio (do escritório dela) foi criminoso. Está pretendendo, inclusive, ir ao ministro da Justiça para, de certa forma, pedir que seja inserida em um programa de proteção de testemunha. Está bastante temerosa com relação à integridade pessoal e de sua filha”, explicou o advogado paranaense Haroldo Náter, que a representa na Justiça de Curitiba.
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