Libertadora da Venezuela, pregadora do impeachment incrimina Michel Temer mas volta atrás; veja o vídeo; em novo espetáculo constrangedor, mentiras

VIOMUNDO - 29 de abril de 2016


Vídeo registra a “pegadinha” do senador Randolfe Rodrigues 
A professora [Janaína Pachoal] admitiu que trabalhou no governo Fernando Henrique Cardoso, mas disse que nunca viu o ex-presidente. Afirmou também que trabalhou no governo de Geraldo Alckmin, em São Paulo, e que recebeu R$ 45 mil do PSDB para elaborar um parecer, mas enfatizou que o impeachment é apartidário. Brasil Post
Vou ajudar a libertar primeiro o Brasil e depois os nossos irmãos na América Latina. Estão pensando que eu vou parar por aqui? Eu queria saber se alguém dos direitos humanos que apoia a presidente Dilma fala contra a prisão de Leopoldo Lopez na Venezuela. Porque eu me ressinto das torturas da presidente, mas eu me ressinto das torturas deles também. Eles gostam só de algumas ditaduras. Eles são ditadores. Eu sou democrata, sou republicana. Janaína Paschoal, segundo o UOL

Uma das autoras da denúncia contra a presidente Dilma Rousseff, a professora e advogada Janaína Paschoal defendeu na noite desta quinta-feira (28) que não há elementos para que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) também seja alvo de um processo de impeachment. […] Janaína argumentou que o vice, que também assinou decretos suplementares de crédito, assim como a presidente Dilma, os assinou por “delegação da presidente da República”. “Nas pedaladas, não há nenhuma referência ao vice. Não há o tripé de crimes continuados intercalados entre si”, disse. Da Folha de S. Paulo
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Randolfe engana Janaína e faz com que ela apoie impeachment de Temer
Após a pegadinha do senador, professora e uma das autoras do pedido de impeachment — juntamente com Reale Jr. e Hélio Bicudo –, ficou constrangida e tentou se explicar
Brasília — O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) esperou até 1h da manhã para poder pregar uma peça na autora do pedido de impeachment, Janaína Paschoal, na sessão dedicada a ouvir os denunciantes. Ele fez uma explanação apresentando a edição de decretos de créditos suplementares específicos e pediu, em seguida, a opinião de Janaína sobre essas atitudes.
A jurista defendeu que os créditos suplementares sem a autorização do Congresso Nacional configuram crime de responsabilidade e devem ser punidos com o impeachment. “Muito bem, fico feliz com sua opinião, porque a senhora acabou de concordar com o pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer. Essas ações que eu li foram tomadas pelo vice”, disse Randolfe.
A professora ficou constrangida e tentou se explicar. Apenas algumas horas antes ela havia dito que não havia indícios suficientes para pedir o impeachment de Temer. “O Vice-presidente assina documentos por ausência do presidente, por delegação. Neste caso, não há o tripé de crimes continuados e intercalados entre si”, tentou justificar.
Embora contrário ao texto aprovado pela Constituinte, assinaram pelo PT a Constituição de 1988 (diferentemente do que disse Janaína):
Benedita da Silva (RJ), Eduardo Jorge (SP), Florestan Fernandes (SP), Gumercindo Milhomem (SP), Irma Passoni (SP), João Paulo Pires Vasconcelos (MG), José Genoino (SP), Luiz Gushikem (SP), Luiz Inácio Lula da Silva, Olívio Dutra (RS), Paulo Delgado (MG), Paulo Paim (RS), Plínio Arruda Sampaio (SP), Virgílio Guimarães (MG), Vitor Buaiz (ES) e Vladimir Palmeira (RJ)
Abaixo, a íntegra do depoimento de Janaína Paschoal:
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Perto da 0h desta sexta-feira, 29, quando a sessão na Comissão Especial do impeachment já andava morna, a denunciante Janaína Paschoal se exaltou com o senador Telmário Mota (PDT-RR) depois que ele questionou se ela era advogada do procurador da República Douglas Kirchner — demitido pelo Conselho Nacional do Ministério Público em função da suspeita de agredir e torturar a esposa. “Não quero! Não vou admitir”, gritou. Convidada para detalhar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramita no Congresso, Janaína rebateu que “seu cliente nunca bateu na mulher” e que a autoria das agressões é de uma tia da vítima. “Tudo tem limite, meus clientes são sagrados”, protestou, retirando-se da sala. Do UOL
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O promotor Douglas Kirchner recorre da decisão do CNMP de afastá-lo.
A advogada dele, Janaína Paschoal, argumenta que o promotor é vítima de “perseguição política”. Mas todos os fatos que levaram ao afastamento de Kirchner são anteriores à decisão do promotor de abrir procedimento investigatório contra o ex-presidente Lula.
Leiam o trecho de documento que instaurou Processo Administrativo Disciplinar contra o promotor Douglas Kirchner, em agosto de 2015, com base em denúncia feita ao Ministério Público de Rondônia:
“Inconformado com a atitude de Tamires Souza Alexandre, que resolveu dormir no corredor, porque sentia frio e queria ficar distante do ventilador por ele utilizado, apossou-se de um cinto com o qual desferiu alguns golpes (“cintadas”) em sua esposa, deixando-a com sintomas de dor e hematomas. Em outra ocasião, Douglas Ivanowski Kirchner esbofeteou Tamires Souza Alexandre, provocando-lhe hematoma facial, como olho roxo. Repetiu a agressão quando ela, Tamires Souza Alexandee, não aguentando mais ficar encarcerada e ser hostilizada, pediu para passar uns dias na casa do pai”.

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