Em Fortaleza, Lula cobra que Temer “aprenda sobre eleições”
2 de abril de 2016 - 13h31
O ato em favor da democracia ocorre na Praça do Ferreira, no centro da capital cearense. De acordo com os organizadores cerca de 60 mil pessoas participaram do ato e gritam palavras de ordem contra o golpe e a Rede Globo, mesmo sob chuva. Antes da chegada do ex-presidente, o grito mais comum era "Lula, me liga, me chama de querida".
Ele afirmou que os opositores precisam explicar o porquê de tanto ódio contra a primeira presidente do país. "Será que é ódio por que a empregada doméstica passou a ter direito neste país? Será que é ódio por que filho de pobre, negro, da periferia, passou a fazer faculdade? Será que é ódio por que 22 milhões de empregos foram gerados em 12 anos? Será que o ódio é por que todos os trabalhadores organizados tiveram aumento de salário? Será que é por causa do Fies, do Pronatec, das escolas técnicas, do Minha Casa Minha Vida, do Bolsa Família e do aumento real do salario minimo: Eles precisam explicar porque tanto ódio da primeira mulher que preside o país", destacou.
Lula rebateu a tese de que o impeachment em andamento na Câmara dos Deputado não é golpe. "Ninguém aqui é contra o impeachment que está na Constituição com base legal, por crime de responsabilidade, mas Dilma não cometeu nenhum crime, nenhuma irregularidade; por isso, defender impeachment hoje é, sim, ser golpista neste país", disse. "A melhor forma de chegar ao poder é pelo voto; o resto é golpe", complementou. "Vamos falar para o Cunha e para o Temer: não vai ter golpe!", provocou.
O ex-presidente afirmou que "eles não querem governar o pais para aumentar salário minimo, nem para para garantir as pessoas mais pobres o direito de subir mais um degrau". "Eles não aprenderam a dividir os espaços com o povo", afirmou.
Lula também falou sobre a possibilidade de reassumir a Casa Civil. "Na quinta-feira, se tudo der certo, eu estarei assumindo a Casa Civil, se a Suprema Corte aprovar, para ajudar a presidente Dilma, andar de mãos dadas com ela e com vocês, para criar condições de melhorar a vida do povo", afirmou. "Nós temos que garantir a governabilidade à Dilma", frisou.
O ex-presidente também falou sobre o clima de intolerância e ódio insuflado pela direita conservadora. "Eu estou estranhando um pouco o que está acontecendo no nosso país. Eu completei 70 anos de idade. Vivo neste país fazendo política e nunca vi um clima de ódio estabelecido no país como está estabelecido agora. Aqueles que amam a democracia aqueles que gostam de fazer política [...] querem que se respeite a coisa mais elementar, que é o respeito ao voto popular que elegeu a Dilma”, discursou diante do público presente ao ato.
Povo nas ruas
Em entrevista ao G1, Dona Teresa, que foi à praça com amiga Laire: “Viemos preparadas com guarda-chuva, mas não vamos deixar de defender a presidenta Dilma, Lula e a democracia. Estamos em um momento que precisamos de união e a participação de todos na luta é importante''.
"Pela primeira vez, um presidente passou a olhar para as pessoas mais humildes, essa luta tem que avançar, mas a elite política não quer permitir, com um golpe político'', disse Francisco Aldebran.
O ato em defesa da democracia na Praça do Ferreira, no centro da capital cearense, em Fortaleza, neste sábado (2), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou responsabilidade do vice-presidente da República, Michel Temer.
Lula, com o governador Camilo Santana e Germana Amaral, diretora da UNE, foi saudado pelos cearenses no centro de Fortaleza
“Eu perdi muitas eleições. E eu quero que ele (Temer) aprenda sobre as eleições. O Temer é um professor de direito e sabe que o quê estão fazendo é um golpe. E isso, ele sabe que vão cobrar é dos dos filhos dele, é do neto dele amanhã. Porque a forma mais vergonhosa de chegar ao poder é tentar derrubar um mandato legal”, afirmou.O ato em favor da democracia ocorre na Praça do Ferreira, no centro da capital cearense. De acordo com os organizadores cerca de 60 mil pessoas participaram do ato e gritam palavras de ordem contra o golpe e a Rede Globo, mesmo sob chuva. Antes da chegada do ex-presidente, o grito mais comum era "Lula, me liga, me chama de querida".
Ele afirmou que os opositores precisam explicar o porquê de tanto ódio contra a primeira presidente do país. "Será que é ódio por que a empregada doméstica passou a ter direito neste país? Será que é ódio por que filho de pobre, negro, da periferia, passou a fazer faculdade? Será que é ódio por que 22 milhões de empregos foram gerados em 12 anos? Será que o ódio é por que todos os trabalhadores organizados tiveram aumento de salário? Será que é por causa do Fies, do Pronatec, das escolas técnicas, do Minha Casa Minha Vida, do Bolsa Família e do aumento real do salario minimo: Eles precisam explicar porque tanto ódio da primeira mulher que preside o país", destacou.
Lula rebateu a tese de que o impeachment em andamento na Câmara dos Deputado não é golpe. "Ninguém aqui é contra o impeachment que está na Constituição com base legal, por crime de responsabilidade, mas Dilma não cometeu nenhum crime, nenhuma irregularidade; por isso, defender impeachment hoje é, sim, ser golpista neste país", disse. "A melhor forma de chegar ao poder é pelo voto; o resto é golpe", complementou. "Vamos falar para o Cunha e para o Temer: não vai ter golpe!", provocou.
O ex-presidente afirmou que "eles não querem governar o pais para aumentar salário minimo, nem para para garantir as pessoas mais pobres o direito de subir mais um degrau". "Eles não aprenderam a dividir os espaços com o povo", afirmou.
Lula também falou sobre a possibilidade de reassumir a Casa Civil. "Na quinta-feira, se tudo der certo, eu estarei assumindo a Casa Civil, se a Suprema Corte aprovar, para ajudar a presidente Dilma, andar de mãos dadas com ela e com vocês, para criar condições de melhorar a vida do povo", afirmou. "Nós temos que garantir a governabilidade à Dilma", frisou.
O ex-presidente também falou sobre o clima de intolerância e ódio insuflado pela direita conservadora. "Eu estou estranhando um pouco o que está acontecendo no nosso país. Eu completei 70 anos de idade. Vivo neste país fazendo política e nunca vi um clima de ódio estabelecido no país como está estabelecido agora. Aqueles que amam a democracia aqueles que gostam de fazer política [...] querem que se respeite a coisa mais elementar, que é o respeito ao voto popular que elegeu a Dilma”, discursou diante do público presente ao ato.
Povo nas ruas
Em entrevista ao G1, Dona Teresa, que foi à praça com amiga Laire: “Viemos preparadas com guarda-chuva, mas não vamos deixar de defender a presidenta Dilma, Lula e a democracia. Estamos em um momento que precisamos de união e a participação de todos na luta é importante''.
"Pela primeira vez, um presidente passou a olhar para as pessoas mais humildes, essa luta tem que avançar, mas a elite política não quer permitir, com um golpe político'', disse Francisco Aldebran.
Do Portal Vermelho, com informações de agências
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