Auler: como o STF deixa Cunha manobrar para ser “absolvido”
Marcelo Auler, em seu blog, desenha o roteiro da armação para absolver Eduardo Cunha não apenas na Câmara, mas também no STF.
A partir da inexplicável demora no Supremo em analisar seu afastamento da Presidência da Câmara.
Cunha, relata ele “não só tem foro especial, mas só pode ser julgado pelo Plenário. Ou seja, onze ministros”.
Absolvido no Conselho de Ética da Câmara ou pelo menos poupado da perda de mandato, pode renunciar aos meses que lhe restam de Presidência da Casa.
Então, diz Auler, seu julgamento no Supremo passaria do plenário para a Segunda Turma do Tribunal, já como simples deputado.
E, na segunda turma, poderia ter uma maioria de ministros “sensíveis” a Temer.
Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Celso de Mello. Três, contra (talvez) dois: Carmen Lúcia e Teori Zavascki.
Este é o inacreditável Brasil.
Aquele onde “não há golpe”.
Leia toda a história no blog do Auler.
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