A filha do velho defensor das mulheres fará uma violência à primeira mulher a governar o Brasil?
Conheci o senador Nélson Carneiro nos anos 70, no velho MDB.
Nunca fui seu admirador político, mas seu eventual aliado na tentativa de evitar que o domínio de Chagas Freitas fosse total no único partido de oposição legal à ditadura.
Mas quando o cumprimentei da primeira vez, o fiz com um vigor especial.
É que eu era “filho da desquitada”, condição humilhante a que eram reduzidas as mulheres cujo casamento se tinha dissolvido.
Vai parecer incrível aos mais jovens, mas até menos de 50 anos atrás, 1977, uma mulher nestas condições era impedida de, perante a lei e a sociedade, restabelecer seus vínculos afetivos, salvo na condição – vejam que palavra – de amásia.
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