Propina da merenda escolar em São Paulo foi para campanhas do PSDB

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Por Helena Sthephanowitz - 02/02/2016

Um esquema de superfaturamento na compra de merenda escolar e cobrança de propina pode ter sido usado para pagar dívidas de campanhas eleitorais, segundo investigação do Ministério Público. Não é notícia na imprensa por que, trata-se de campanhas do PSDB, incluindo ai o governador de São Paulo Geraldo Alckmin A informação foi divulgada ontem, rapidamente,  no "Jornal Nacional", da Globo.

O esquema envolveria políticos e funcionários públicos ligados ao governador  Geraldo Alckmin (PSDB), além de cooperativas agrícolas paulistas.

Contratos de ao menos 22 municípios estão sob investigação, em negócios que movimentaram R$ 209,8 milhões em 2015, diz a investigação da Promotoria.

As investigações começaram em junho de 2015, quando o ex-presidente da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar) Cássio Izique Chebabi denunciou o esquema à Polícia Civil em Bebedouro (381 km de SP).

Os deputados federais Baleia Rossi (PMDB) e Nelson Marquezelli (PTB), e os deputados estaduais Fernando Capez (PSDB) e Luiz Carlos Gondim (SD)  estão envolvidos com o esquema de cobrança de propina e superfaturamento.

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