Líder do PSDB confessa que tucanos sabotaram o ajuste
10 de fevereiro de 2016 - 11h53
Apesar de ter feito tudo para garantir que o quanto pior melhor prevalecesse, o tucano disse que não cabe à oposição “fazer coisas malucas”. Ele disse que 2016 será diferente e que a oposição não vai mais “sabotar o ajuste”.
Mas em seguida declarou que não vai apoiar a criação da CPMF, que tem sido defendida pelo governo como a mais importante medida para equilibrar os cofres públicos. “Vamos facilitar o que for necessário para revigorar a economia, com a condição de não apoiar a criação de novos impostos, como a CPMF.”
Imbassahy também promete defender a queda de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com quem o PSDB manteve uma aliança em 2015.
Diante das notórias denúncias de envolvimento em esquema de propinas e contas na Suíça, o PSDB diz que não apoia mais o presidente da Câmara dos Deputados. “Nosso entendimento é que ele não tem mais condições de permanecer na presidência da Câmara”, afirma.
A estratégia do quanto pior melhor dos tucanos foi desmascarada. Agora, diante das recorrentes derrotas do golpismo, o novo líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, muda o discurso, pelo menos na entrevista concedida ao colunista Bernando Mello, da Folha.
Antonio Imbassahy é o novo líder do PSDB na Câmara
Acostumado a fazer discursos inflamados em defesa do golpe contra o mandato da presidenta Dilma, Imbassahy admitiu que a bancada tucana errou em votações com impacto nas contas públicas. “Cometemos algumas extravagâncias no ano passado. Foi uma coisa fora da nossa história, nós reconhecemos isso”, diz ele.Apesar de ter feito tudo para garantir que o quanto pior melhor prevalecesse, o tucano disse que não cabe à oposição “fazer coisas malucas”. Ele disse que 2016 será diferente e que a oposição não vai mais “sabotar o ajuste”.
Mas em seguida declarou que não vai apoiar a criação da CPMF, que tem sido defendida pelo governo como a mais importante medida para equilibrar os cofres públicos. “Vamos facilitar o que for necessário para revigorar a economia, com a condição de não apoiar a criação de novos impostos, como a CPMF.”
Imbassahy também promete defender a queda de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com quem o PSDB manteve uma aliança em 2015.
Diante das notórias denúncias de envolvimento em esquema de propinas e contas na Suíça, o PSDB diz que não apoia mais o presidente da Câmara dos Deputados. “Nosso entendimento é que ele não tem mais condições de permanecer na presidência da Câmara”, afirma.
Do Portal Vermelho, com informações de agências
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