“Japonês da Federal” atravessou o samba entre os delegados.

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Marcelo Auler, com as fontes que acumulou em 40 anos de reportagem, colheu a irritação dos delegados da Polícia federal com a transformação do agente Newton Ishii em símbolo da Polícia Federal, feita até numa página de facebook que apresenta como site a campanha do Ministério Público coletando assinaturas para mudar a legislação, ação que é patrocinada oficialmente pela instituição.
“Na verdade, o agente deveria era ter ido pra rua (…) Ter como rosto da PF alguém que foi demitido por praticar crime é uma tragédia”, diz um delegado de Brasília sobre a entronização do “Japonês” como símbolo da PF.
Outros desabafos se multiplicam: “vexatório, tragédia, patético”,

Corre solta a história de que Ishii alimenta pretensões eleitorais – que ele nega – e Auler diz que, tecnicamente, o empecilho é que Ishii seria “ficha suja”, já que está condenado, em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal, por  corrupção, formação de quadrilha e facilitação de contrabando e descaminho. Há recurso, ainda não julgado no STJ.
Pelo sim, pelo não, o tucano paulista Sérgio Kobayashi, ex-secretário de Comunicação  de José Serra, já espalha pela internet fotos com o “Japonês da Federal”, dizendo que vai “dobrar a meta”.
Está aí o que virou a “republicana” Polícia Federal.
Leia a história no blog do Auler.

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