Charge sobre advogados desencadeia briga na imprensa nacional

JE SUIS CARUSO

Um xerife entra no saloon e pergunta: “E esse aí, é mocinho ou bandido?”. Em resposta, alguém grita: “Pior: é advogado”. Poderia ser mais uma piada na vasta coleção de chacotas sobre operadores do Direito (como a velha “O que é que é:  é marrom e fica ótimo no pescoço de um advogado? Um doberman”), mas por ser publicada no jornal O Globo durante o julgamento da operação “lava jato”, desencadeou uma briga entre jornalistas que deve chegar aos tribunais.
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O autor da charge, Chico Caruso, logo após sua publicação, foi atacado publicamente em duas edições diferentes da mesma revista: Carta Capital.  Seu irmão, o também cartunista Paulo Caruso, já recomendou o caminho do Judiciário para resolver a questão, com uma ação de danos morais.
Quem chamou para a briga foi o editor especial da Carta Capital, Mauricio Dias, ao afirmar que Caruso “jogou lama nos advogados e os rebaixou literalmente à condição de bandidos”. Indo ainda mais fundo, disse que as caricaturas de Caruso “têm sido parte integrante da linha golpista adotada hegemonicamente pela maioria maciça da imprensa brasileira”.

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