Beyoncé esfrega o racismo na maior audiência da TV

Enquanto o carnaval fazia as pazes com as ruas do país e a TV Globo escondia o maior espetáculo a céu aberto em sua transmissão noturna. Longe da Marquês de Sapucaí, Beyoncé pautava o óbvio, ela não é a Globeleza.

Por Toni C.




Foi no intervalo da 50ª edição do Super Bowl, as finais do campeonato de futebol americano nos Estados Unidos, com a maior audiência da história da TV norte-americana: nada menos que 169 milhões de telespectadores, segunda a NFL. São aguardadas grandes apresentações nestas ocasiões, Michael Jackson, U2, James Brown, Paul Mccartney foram algumas das atrações em edições anteriores. Mas nenhuma causou mais polêmica que a apresentação da nova música de Beyouncé, Formation, que marcou um touchdown no racismo.



“Beyoncé pode ser uma entertainer talentosa, mas ninguém devia ligar para ela ou o que ela pensa que são questões sérias em nossa nação, ao contrário da aceitação desse clipe pró Panteras Negras e antipolícia pela mídia, quando são os homens e mulheres em azul que colocam suas vidas em risco por todos nós e merecem nosso apoio incondicional”, esbravejou um congressista republicano, condenando a cantora e seu novo videoclipe.



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Empodere Duas Mulheres
Beyoncé trouxe racismo e questões sociais ao palco do Super Bowl, e isso deixou muita gente "irritada". Em especial, os americanos mais conservadores e extremistas (e racistas), que agora estão promovendo um boicote gigantesco à cantora e seu novo single, "Formation", onde ela exalta o empoderamento negro. O clipe da faixa, que foi filmado em Nova Orleans, em que a prática da intolerância é ainda mais enraizada, e inclui frases como “parem de atirar em nós”, uma clara mensagem à violência da polícia branca contra a periferia negra, também não caiu nas graças desse povo. Fizemos um compilado pra explicar melhor a história.
(Fontes: PopSugarThe Huffington PostBEYHIVE.com.brAJ+)
 

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