STF autoriza quebra de sigilo fiscal e bancário de Eduardo Cunha e família.
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A situação política do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ganhou novo agravamento nesta sexta-feira, 8, com a autorização dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki de quebra dos sigilos fiscal e bancário de Cunha, da esposa Cláudia Cruz, da filha Daniele e de empresas ligadas à família.
Segundo reportagem da “Folha de S.Paulo”, além de Cunha e da família, estão sendo investigadas também as empresas Jesus.Com e C3 Produções e Rádio Satélite, pertencentes ao deputado.
A Procuradoria suspeita que o dinheiro movimentado nessas contas seja proveniente de recursos desviados de negócios da Petrobras na África. Em outra ponta das investigações, a Receita já teria identificado índices incompatíveis de aumento do patrimônio de Cunha e da família no valor de R$ 1,8 milhão entre 2011 e 2014.
O presidente da Câmara – que também responde na Comissão de Ética pela acusação de ter mentido na CPI da Petrobras, ao dizer que não mantém contas no exterior – nega as acusações e, por sua vez, acusa o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “de atuar politicamente, escolhendo a quem investigar”.
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