Governo Alckmin espancou covardemente crianças nas escolas mas levou uma surra de cidadania.

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Por Zé Augusto - 04/12/2015

Que orgulho dá dessa juventude de São Paulo que defenderam suas escolas de um governador tirano e exterminador do futuro.

E que asco dá do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) que soltou a polícia para espancar crianças e adolescentes que defendiam a escola pública. Tudo para impor sua vontade que chega às raias da demência.

São Paulo já teve muitos governadores de direita reacionários e autoritários. Mas nenhum chegou ao disparate de fechar escolas. Até os governadores da ditadura construíram mais escolas para ampliar a rede pública. Cada escola foi uma conquista de cada bairro, de cada comunidade.

Antes do governo Lula, os tucanos diziam que a pobreza e a fome teriam de esperar algumas gerações para dar tempo dos filhos de pobres estudarem e ficarem mais qualificados profissionalmente para subirem na vida. Agora nem isso o governador tucano faz. Fechar escolas é exterminar o futuro das crianças.




Ao fechar escolas, Alckmin está também investindo no aumento da criminalidade futura. 

A boa escola, principalmente se acompanhada de atividades esportivas e culturais, é um dos melhores preventivos para adolescentes em situação vulnerável ficarem longe do crime. 

Alckmin faz a pior política do mundo para qualquer sociedade que queira se dizer civilizada: menos escolas e mais cadeias. 

E em vez de alocar a polícia para dissuadir a criminalidade, Alckmin mandou tropas que espancaram e prenderam crianças e adolescentes, por resistirem na defesa da escola.

E o governador ainda falou que as ocupações da escolas "eram políticas". E eram mesmo, governador. Aprenda com as crianças e jovens que a boa política é lutar por boas causas coletivas. A luta e a organização política é a ferramenta pacífica que o povo tem para conquistar as transformações sociais que tanto desejam. 

E luta de jovens pela educação pública de qualidade é uma das lutas políticas mais lindas que pode haver.

Mas os heroicos alunos que apanharam e aqueles que não apanharam, mas resistiram junto também, deram a maior surra moral que Alckmin poderia levar. 

E também uma surra política sim governador, à sua política nefasta para sucatear a educação pública.

Acuado pelo apoio geral de todo mundo aos estudantes, desde os pais, professores, de toda a população, de artistas, da defensoria pública e até do Ministério Público, o governador tirano recuou e "suspendeu" o fechamento das escolas em 2016. Os estudantes não querem apenas a "suspensão", querem o cancelamento, mas garantiram a vitória pelo ano de 2016.

Para pagar o pato do vexame e do desgaste, só restou a Alckmin demitir o secretário de Educação.

Agora, se o governador tucano quiser fazer "choque de gestão", tire as patas das escolas. Que vá cortar no orçamento do palácio de inverno do governador em Campos do Jordão onde ele vai passear com os magnatas de São Paulo.

Alckmin entra para a história como o governador que quis fechar escolas e exterminar o futuro das crianças.

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