EXCLUSIVO: Eduardo Cunha cobrou R$ 52 mi em propina para liberar dinheiro do FI-FGTS, diz PGR

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deixa a residência oficial em Brasília, na terça-feira (15), dia em que a Polícia Federal realizou operações de busca e apreensão em suas casas (Foto: Eraldo Peres/AP)
.

Documento obtido por ÉPOCA revela que novos delatores montaram uma rede de contas na Suíça e em Israel para pagar pedágio cobrado pelo presidente da Câmara

FILIPE COUTINHO, COM THIAGO BRONZATTO E ALANA RIZZO
16/12/2015 - 18h08 - Atualizado 16/12/2015 18h35

Dois novos delatores confessaram à Procuradoria-Geral da República que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cobrava propina para liberar dinheiro do FI-FGTS para empresas e recebia os valores em contas até agora desconhecidas, na Suíça e em Israel, segundo documento obtido por ÉPOCA. No total, a PGR afirma que reuniu provas de R$ 52 milhões em propina, divididas em 36 prestações. A revelação foi feita na delação premiada de Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, da empreiteira Carioca Engenharia.

Comentários