Confiança do consumidor aumenta em dezembro

O Índice Nacional de Confiança da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrou 77 pontos em dezembro, enquanto, em novembro, havia sido de 72 pontos. Há um ano a pontuação alcançou 148 pontos. A situação financeira pessoal boa teve leve alta mensal de 23% para 25%. E houve queda de 53% para 50% entre os que declaram que a situação financeira está ruim.

 

Segundo os dados, a percepção da situação financeira atual melhorou por causa do 13º salário. A segurança no emprego manteve-se estável, em conformidade com os números do IBGE. E a vontade de comprar eletrodomésticos subiu, por causa do Natal, pois os compradores, que estavam receosos, aproveitaram as ações de marketing e as promoções.

“Essa elevação do INC, porém, não indica uma tendência. É cedo ainda para falar em retomada da confiança, tratando-se, portanto, de uma melhora meramente circunstancial. É preciso aguardar os próximos índices para confirmar se há ou não uma tendência”, disse o presidente da associação, Alencar Burti.

A pesquisa mostra que 50% dos brasileiros avaliaram sua situação financeira como ruim e apenas 25% como boa. Em dezembro do ano passado, essa relação era de 26% e 45%. Em relação ao emprego, 54% se declararam inseguros em dezembro e somente 17% estavam seguros. Em dezembro de 2014, essas parcelas eram de 23% e 43%. Já o número de conhecidos que perderam o emprego nos últimos seis meses manteve-se estável (4,7 pessoas em média em dezembro e em novembro). Há um ano, era 3,1.


Segundo a apuração da associação comercial, o número de consumidores menos à vontade para compras a prazo diminuiu, de 63% em novembro para 59% em dezembro. Como consequência desse pessimismo, 17% dos entrevistados disseram sentir-se à vontade para comprar eletrodomésticos, contra 59% que não estão à vontade. Em 2014, 43% estavam à vontade e 24% não.

No Índice Nacional de Confiança da ACSP, o destaque ficou com a Região Sul, que saltou de 56 pontos em novembro para 74 em dezembro. Nas regiões Norte/Centro-Oeste subiu 88 pontos em novembro para 91 em dezembro. No Nordeste, a confiança chegou aos 82 pontos enquanto em novembro era de 75.

Quando analisadas as classes sociais, a maior mudança foi registrada nas classes D e E, que subiram 9 pontos, ao passar de 81 em novembro para 90 em dezembro. O INC da classe C passou de 73 pontos em novembro para 76 em dezembro. A confiança das classes A e B continua bem abaixo das outras classes, evoluindo de 61 pontos em novembro para 64 pontos em dezembro. 

Fonte: Agência Brasil

Vermelho.org - 23/12/2015