China pode derrubar EUA do posto de única superpotência
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Em novembro, a China assinou um acordo para abrir sua primeira base militar na África. A medida vai permitir a Pequim controlar a mais importante "estrada de contêineres" do mundo, diz o jornal alemão Deutsche Wirtschafts Nachrichten (DWN).
A importância da China já se mostra visível para as instituições financeiras controladas pelos Estados Unidos. O FMI, por exemplo, adicionou o yuan, a moeda chinesa, à sua lista de moedas de reserva. Além disso, a China criou sua própria instituição financeira: o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, que serve como alternativa às instituições lideradas pelos EUA.
Ao mesmo tempo, Pequim adota uma inteligente estratégia militar e geopolítica. No Oriente Médio, os chineses fizeram aliança com a Rússia, enquanto na África está planejando construir sua primeira base militar no Djibouti, um dos principais centros comerciais, que está entre os territórios mais estrategicamente importantes do mundo.
As atividades da China e sua expansão — tanto política quanto econômica — alarmaram os Estados Unidos, que temem perder sua posição como única superpotência na atual ordem mundial.
Os chineses caminham para um conflito direto com os interessas globais dos EUA e estão deixando Washington nervosa, diz o DWN. O jornal afirma ainda que os americanos agora têm a nova experiência de lidar com a China como um adversário em igualdade de condições.
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