A crise do sonho americano
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SOCIEDADE
Com língua nacional no esquecimento e política criticada, para onde vai a (ex?) superpotência?
A história mundial nos mostra que após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, os Estados Unidos se tornaram uma superpotência mundial e ocuparam o lugar de hegemonia internacionalmente. Nos finais do século passado, após o colapso da União Soviética, os EUA se tornaram a única superpotência.
Mas atualmente o país vive um período de fraqueza, nota o site analítico What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA), porque está muito dividido em diferentes segmentos sociais – valores, língua, religião, cultura e etnia.
Mas tendo em conta o multinacionalismo dos Estados Unidos, estas divergências parecem um paradoxo: o país deveria unir tudo isso sob a única bandeira e o conceito da liberdade. Mesmo assim, a falta de identidade, que constitui a base para a existência de um Estado sólido existe, nota o site.
Na situação atual, muitos dos cidadãos dos Estados Unidos estão preocupados com o futuro da integridade da sua sociedade, porque o país sempre tinha orgulho no fato de que no território dos EUA pessoas de diferente proveniência social e econômica existiram sob o único teto norte-americano.
Mas segundo o artigo recém-publicado, a nova atualidade mostra que um quarto dos americanos sabem pouco o inglês ou até mesmo completamente não sabe falar esta língua. Em algumas partes dos estados da Califórnia e Flórida, o espanhol é a principal língua falada.
Então, conclui o artigo, os conceitos idealistas da unidade nos EUA são agora substituídos por dúvidas, pelo ódio, pelos confrontos sociais e pela ausência de identidade. Será que é o colapso do sonho americano?
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