Perspectivas sobre a economia latino-americana e mundial no Panamá
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Diversas visões da situação da economia no mundo e especialmente na América Latina e no Caribe, serão apresentadas hoje aqui no XIII Encontro Internacional de Economistas sobre integração, globalização e problemas de desenvolvimento.
Painéis que contarão com a presença dos doutores Friederike Koehler-Geib, do Banco Mundial, e José Luis Rodríguez, assessor do Centro da Economia Mundial de Cuba, compartilharão com centenas de especialistas de 35 países que participam da segunda jornada do evento.
Na sessão de abertura, o ministro panamenho de Economia, Dulcidio de la Guarda, se referiu à estabilidade política, econômica e social do país, aos aspectos estruturais que permitiram uma média de crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) nacional de cerca de oito porcento nos últimos 10 anos e informou que a expectativa é encerrar 2015 com uma taxa de seis porcento.
Temos esperanças fundadas de que o crescimento econômico do Panamá é sustentável. Em 2016, a ampliação do Canal inter-oceânico entrará em operações e outros projetos injetarão também dinamismo à economia como a Renovação Urbana de Colón, a segunda linha do Metro da capital e outras obras de envergadura, disse.
Em um painel moderado por Rodríguez, os palestrantes Friederike Koehler-Geib e o ex-ministro panamenho Fernando Aramburu, fizeram uma análise detalhada do comportamento da economia do Panamá, com fortes críticas ao sistema de educação e à desigualdade social, principalmente nas comarcas indígenas.
Koehler-Geib elogiou os resultados panamenhos no crescimento e na redução da pobreza, previu a continuidade desses avanços com altos índices, mas o país precisa velar por alguns elementos estruturais.
Afirmou também que o desenvolvimento deverá ser mais inclusivo com alguns segmentos da população que exigem atenção especial.
Por sua vez, Aramburu enfatizou a necessidade de uma projeção de país focada na educação, que faz parte da Visão País, um projeto da Associação Panamenha de Executivos de Empresa que pretende construir uma visão consensuada com a aliança público-privada.
Em diálogo com a Prensa Latina, Rodríguez elogiou a continuidade deste tipo de eventos com a presença de importantes economistas da região e da Europa, e explicou que na delegação de seu país viajaram especialistas junto a empresários e inclusive membros de cooperativas, que estarão presentes em uma rodada de negócios realizada paralelamente ao encontro.
As conferências estão focadas fundamentalmente na América Latina, - afirmou - apesar de explicar que também há algumas com temas europeus como a Grécia e os problemas financeiros da Espanha.
lam/orm/cc
Modificado el ( martes, 24 de noviembre de 2015 )
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