Mais um navio-plataforma chega para o pré-sal
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Chegou hoje ao litoral do Rio de Janeiro, um dia antes do previsto, o navio-plataforma (FPSO) Cidade de Saquarema, com capacidade para produzir diariamente até 150 mil barris de petróleo e 6 milhões de m³ de gás/dia, e que vai ser completado no Estaleiro Brasa, ao lado da saída Niterói da Ponte. Está ao largo da praia de Itacoatiara e espera a saída de outra plataforma a Cidade de Maricá, de igual capacidade (há pequenas diferenças nas plantas de separação de enxofre) nos próximos dias para atracar.
Vai receber, como sua nave-gêmea recebeu, os módulos de separação de água e gás, além dos de geração de energia e vapor para a operação de extração, estruturas que são montadas em separados e instaladas inteiras sobre o casco do navio. Os dois vão operar no campo de Lula e, somados, representam um aumento de mais de 10% na produção de petróleo, quando estiverem em operação plena, aí pelo segundo semestre do ano que vem o primeiro e no terceiro semestre o segundo.
Mesmo com a operação-trava-tudo que vem sendo posta em prática pela nova direção da Petrobras – parte justificável pela queda do preço do óleo, parte inexplicável para algo que é uma fábrica de dinheiro para a qual há financiamento no mercado e que, se não houvesse, deveria ser providenciado pelo BNDES, pela incrível capacidade que tem de reproduzir-se na cadeia industrial nacional.
Pelo menos esta linha, a de completamento nacional dos conveses reformados fora está andando. Porque é intolerável o impasse na conclusão da P-74, que está no dique seco do Estaleiro Inhaúma (o antigo Ishikawajima), cujo casco foi reformado aqui e, ao lado dele, a P-77, que já chegou mais adiantada, mas que tem o início de seu completamento adiado há mais de seis meses.
Os dois navios vão para o campo de Búzios (antes denominado Franco), que é exclusivamente Petrobras e tem um potencial semelhante ao megacampo de Libra. Com os atrasos, a Petrobras vai afretar plataformas para iniciar a exploração da jazida.
Os prejuízos causados pelos ladrões de carreira instalados na Petrobras vão ficando pequenos perto do prejuízo que a crise de confiança provocada pelos seus inimigos está causando à maior empresa do Brasil
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