Dilma: queremos país em que políticos pleiteiem poder pelo voto e aceitem veredito das urnas

Ao falar sobre o papel do Ministério Público, durante cerimônia de recondução de Rodrigo Janot ao cargo de procurador-geral, nesta quinta-feira (17), a presidenta Dilma Rousseff declarou que “todos nós queremos um país em que a lei é o limite”.
"Queremos que o Estado de Direito não seja apenas um mero princípio formal entalhado na nossa Constituição, mas uma realidade viva, permanente”, afirmou a presidenta. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
“Queremos que o Estado de Direito não seja apenas um mero princípio formal entalhado na nossa Constituição, mas uma realidade viva, permanente”, afirmou a presidenta. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
“Muitos de nós lutamos por isso justamente quando as leis e os direitos foram vilipendiados. Queremos um país em que os políticos pleiteiem o poder por meio do voto e aceitem o veredito das urnas”.
Dilma defendeu que o Estado de Direito seja percebido na prática dos poderes da República. E também que prevaleça a civilidade e voltem a imperar a tolerância e o respeito à diversidade, que sempre caracterizaram a vida dos brasileiros.

“Queremos que o Estado de Direito, conquistado após intensa e heroica luta dos brasileiros, não seja apenas um mero princípio formal entalhado na nossa Constituição, mas uma realidade viva, permanente, expressa em todas as decisões e atos do Poder Executivo, do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do próprio Ministério Público”.
E reforçando a importância da atuação independente da Procuradoria-Geral da República para a estabilidade do País, a presidenta citou o ex-presidente uruguaio, José Mujica, dizendo: “Esta democracia não é perfeita porque nós não somos perfeitos, mas temos que defendê-la para melhorá-la, não para sepultá-la”.
“Nesses tempos em que, por vezes, a luta política provoca calor, quando devia emitir luz, torna-se ainda mais relevante o papel da Procuradoria-Geral da República como defensora do primado da lei, da justiça e da estabilidade das instituições democráticas”.
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