Venezuela intensifica busca a paramilitares na fronteira


Imagen de muestraCaracas, 22 ago (Prensa Latina) 

Os organismos de segurança venezuelanos intensificam a presença contra grupos paramilitares dedicadas ao contrabando no estado Táchira, limíte com a Colômbia, depois de cumprir-se hoje 48 horas do fechamento da fronteira.
Nesta sexta-feira o presidente Nicolás Maduro decretou o estado de exceção nesse território e informou sobre a chegada de mil 500 efetivos militares à zona como reforço dos mil integrantes dos diferentes corpos militares e policiais que já operavam ali de maneira coordenada.

O mandatário indicou que a medida constitucional entrará em vigor nos municípios Bolívar, Ureña, Junín, Independência e Liberdade, nos quais as autoridades civis e militares ficarão facultadas para restabelecer a paz e libertar a esse território do paramilitarismo e o contrabando.

De acordo com o chefe de Estado, a zona especial na fronteira se estabelecerá por 60 dias, prorrogáveis outros 60.

Maduro ordenou também estender o prazo de 72 horas decretado na passada quinta-feira para o fechamento da fronteira com a Colômbia em Táchira depois de um ataque perpetrado contra efetivos do Exército bolivariano na tarde da quarta-feira 19 de agosto, enquanto se enfrentavam a uma situação de contrabando de produtos.

Os tenentes Alexis Rodríguez Arias e Daniel Alejandro Santaella, de 28 e 23 anos de idade, respectivamente, bem como o soldado Miguel Núñez, de 22 anos, foram vítimas de disparos que lhes causaram feridas na cabeça, costas e extremidades.

Por instruções de Maduro, a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, reuniu-se ontem com sua homóloga colombiana, María Ángela Holguín, para coordenar um encontro especial sobre o tema da guerra econômica e a extração ilegal de produtos venezuelanos para a nação neogranadina.

Nesse contato, efetuado durante a celebração na Costa Rica do Foro de Cooperação América Latina-Ásia do Leste (Focalae), ambas diplomáticas coincidiram na necessidade de elevar o controle da porosa fronteira comum a mais de dois mil quilômetros de extensão.

O Executivo venezuelano mantém ativado o Posto de Comando Presidencial e monitora permanentemente a situação na região do Táchira para tomar medidas de maneira oportuna. Enquanto, efetivos da Força Armada Nacional Bolivariana vigiam as pontes Francisco de Paula Santander, no município Ureña, e o Internacional Simón Bolívar, no município Bolívar, que comunicam a ambas nações.

lam/evm/cc
Modificado el ( sábado, 22 de agosto de 2015 )

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