Sucessor de Catta Preta quer que PGR investigue membros da CPI da Petrobras

Jornal GGN - É destaque no Painel desta segunda-feira (3) que o advogado Antonio Figueiredo Basto [foto], que substituiu Beatriz Catta Preta na defesa do empresário Julio Camargo (UTC) e do doleiro Alberto Youssef, no âmbito da Lava Jato, vai apresentar um pedido à Procuradoria Geral da República para que membros da CPI da Petrobras sejam investigados.
De acordo com a coluna, na mira de Basto estão principalmente dois deputados considerados "soldados" do exército do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB): Celso Pansera e Hugo Mota, que presidente a comissão. Ambos são peemedebistas e foram acusados de usar o posto na CPI para solicitar diligências que pressionam os delatores de Cunha.

O pedido de Basto ocorre após Beatriz Catta Preta admitir em entrevista à Rede Globo que abandonou todos os casos que defendia na Lava Jato porque vem sendo pressionada por políticos denúnciados no esquema de corrupção da Petrobras.
Julio Camargo, ex-cliente de Catta Preta, disse que foi cobrado pessoalmente por Eduardo Cunha em 2011. O deputado queria ao menos 5 milhões de dólares, dinheiro fruto de um contrato da Petrobras pela conta de navios sonda, para usar em campanhas eleitorais.
"Essa investigação [da CPI], pra mim, não tem crédito nenhum”, diz Figueiredo Basto, de acordo com o Painel. “É um gasto de dinheiro público com intenções claras”, acrescentou.
Após a entrevitsa de Catta Preta, Hugo Mota disse que convocará a advogada a explicar à CPI quem tem feito a pressão política que ela alega ter sofrido durante seu trabalho na Lava Jato. 
Celso Pansera foi quem primeiro convocou a defensora para saber como ela vinha recebendo seu pagamento se boa parte dos bens dos réus da Lava Jato está bloqueada pela Justiça.
Pansera, classificado com "pau mandado" de Cunha pelo doleiro Alberto Youssef - que também fez

Comentários