Presidente do STF critica excesso de presos provisórios
Criado em 22/08/15 18h36 e atualizado em 22/08/15 18h57
Por Edgard Tavares Fonte:Radioagência Nacional
O Brasil é o quarto país que mais prende pessoas, em todo o mundo, e não tem infraestrutura para essa realidade, mantendo uma superpopulação carcerária de presos provisórios.
A situação foi denunciada em Teresina, nesta sexta-feira (21) à noite, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Levandowski, após implantar a Audiência de Custódia, método que julga o preso dentro de até 24 horas.
Em Teresina, os presos provisórios, sem julgamento, já chegam a quase 80%, e Levandowski disse que, em todo o mundo, eles são mais de 40%:
Sonora: "Nós somos o quarto país que mais prende no mundo, depois dos Estados Unidos, da China e da Rússia, e o pior de tudo é que 40% desses presos são presos provisórios, então aqueles que nunca viram um juiz, passam meses, às vezes anos, presos, e claro, tem o princípio de presunção de inocência, de não-culpabilidade, que é um princípio básico da nossa Constituição”
Nesta sexta (21), no primeiro julgamento de preso em menos de 24 horas, o réu - jovem de 23 anos - foi solto pelo juiz porque não representava perigo.
Ele disse ter “dado a bobeira” de roubar dois celulares
A situação foi denunciada em Teresina, nesta sexta-feira (21) à noite, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Levandowski, após implantar a Audiência de Custódia, método que julga o preso dentro de até 24 horas.
Em Teresina, os presos provisórios, sem julgamento, já chegam a quase 80%, e Levandowski disse que, em todo o mundo, eles são mais de 40%:
Sonora: "Nós somos o quarto país que mais prende no mundo, depois dos Estados Unidos, da China e da Rússia, e o pior de tudo é que 40% desses presos são presos provisórios, então aqueles que nunca viram um juiz, passam meses, às vezes anos, presos, e claro, tem o princípio de presunção de inocência, de não-culpabilidade, que é um princípio básico da nossa Constituição”
Nesta sexta (21), no primeiro julgamento de preso em menos de 24 horas, o réu - jovem de 23 anos - foi solto pelo juiz porque não representava perigo.
Ele disse ter “dado a bobeira” de roubar dois celulares
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