Presidenta Dilma recebe a pauta da Marcha das Margaridas
A presidenta Dilma Rousseff recebeu, na tarde desta quinta-feira (6), as dirigentes da Marcha das Margaridas, que entregaram a pauta de reivindicações das mulheres do campo, da floresta e das águas. Participaram da reunião também os ministros Miguel Rossetto, da Casa Civil; Eleonora Menicucci, de Políticas para Mulheres, Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Patrus Ananias, do Desenvolvimento Agrário.
Roberto Stuckert Filho
Dirigentes da Marcha das Margaridas são recebidas pela presidenta Dilma
A secretária de Mulheres da Contag e coordenadora-geral da Marcha das Margaridas, Alessandra da Costa Lunas, destacou vários pontos referentes à 5ª Marcha das Margaridas que acontece na próxima quarta-feira (12). O evento é considerado a maior mobilização de mulheres da América Latina e este ano espera reunir mais de 70 mil pessoas.A Marcha das Margaridas luta pelo fim da violência contra a mulher, por melhores condições de trabalho no campo e pelo empoderamento feminino. O nome é uma homenagem à agricultora sindicalista Margarida Alves, assassinada pelo latifúndio no dia 12 de agosto de 1983.
Sobre a pauta da Marcha, Rossetto disse ter escutado “as mulheres reafirmando a luta pelos seus direitos, por respeito e igualdade. O Brasil que queremos construir é esse, que trabalha para a construção de uma nação de iguais em direitos, jovens, mulheres, negros, brancos, todos nós”.
Tereza Campello destacou dois temas da pauta da Marcha que norteiam a agenda do Ministério do Desenvolvimento Social: “São duas pautas importantes que vocês colocam quando dizem que as margaridas seguem em marcha. Uma é a questão da segurança e alimentar e nutricional e a outra é a redução das desigualdades”.
Já Eleonora Menicucci reforçou a união dos movimentos no combate a agressão à presidenta, “as manifestações que as mulheres fizeram foram de uma magnitude tão grande, que todos os movimentos que aparentemente estavam parados, ressurgiram com uma força que há bastante tempo eu não via. Recebemos cartas de movimentos internacionais, as parlamentares se manifestaram, e mostramos força: mexeu com ela [Dilma], mexeu conosco”.
Do Portal Vermelho, Mariana Serafini, com agências
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