MPF planeja pedir que Moro deixe de julgar processos contra Youssef​

Alberto Youssef [Reprodução]

A FILA ANDA
Alvo número 1 da operação “lava jato”, o doleiro Alberto Youssef não precisa ser julgado por todos os crimes aos quais é acusado, por ter colaborado com informações sobre o esquema de corrupção na Petrobras. É o que o Ministério Público Federal deve declarar nos próximos dias à Justiça Federal no Paraná, depois que a defesa do doleiro pediu a suspensão das 11 ações penais e outros inquéritos ainda em andamento em que ele é citado.
Conforme o termo de delação premiada firmado entre Youssef e o MPF, novas acusações seriam suspensas quando as penas chegassem a 30 anos de prisão. Caso o juiz federal Sergio Fernando Moro concorde com a medida, todos os prazos ficarão suspensos por dez anos e, se a colaboração continuar válida até lá, será extinta a possibilidade de punição do delator.
A defesa aponta que a soma já ultrapassou o limite dos 30 anos nos cinco processos em que ele já foi condenado. E a força-tarefa da “lava jato” sinaliza que o doleiro já não é mais o foco da operação.

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