Fernando Brito: Por que Getúlio não é passado, mas desejo de futuro no Brasil?

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Reproduzo, abaixo, o vídeo de uma intervenção do  jornalista José Augusto Ribeiro – meu primeiro chefe de redação, em O Globo, no distante ano de 1978 – sobre Getúlio Vargas, em um sessão do Senado da República, tão vazia quanto é comum nestes tempos em que só enchem por temas diletantes, mas capazes de atrair a mídia.
Ribeiro, que é autor da excelente trilogia “A Era Vargas”, depois de percorrer as origens da formação de Getúlio, narra o episódio em que Assis Chateaubriand – o Roberto Marinho de então – se oferece para pôr fim à campanha pela deposição do presidente, se este “desistisse da Petrobras”.

Petrobras que, então, mal produzia alguns milhares de barris, faturava um nada e empregava, se tanto, alguns poucos centos de brasileiros.
Não a Petrobras de hoje, dona – ainda que lhe queiram tirar – da maior jazida de petróleo descoberta neste século 21.
Getúlio morreu, mas a Petrobras viveu.
Por isso, sem cerimônia, aproprio-me da frase que li, agora há pouco:
“Muito mais do que a nosso passado, Getúlio Vargas pertence ao nosso futuro”.

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