Presidenta brasileira retoma agenda nacional depois de viagem internacional



Brasília, 13 jul (Prensa Latina)

A presidenta brasileira, Dilma Rousseff, retoma hoje sua agenda nacional depois de retornar de Rússia e Itália, onde assistiu à cúpula do grupo do BRICS e convidou aos empresários de ambos países a investirem nesta nação.
Rousseff reúne-se neste dia com a equipe de coordenação política para avaliar a situação política e econômica nacional.

Bem como Rússia abriu seu mercado de leite ao Brasil, Itália vai representar um grande mercado para o país sul-americano, afirmou ontem ao realizar uma valoração de sua estada em ambos territórios europeus.

Os italianos mostraram interesse em comprar o cargueiro K-390, a maior aeronave fabricada nesta nação, que substituirá ao avião estadunidense Hércules C-130 usado pela Força Aérea Brasileira (FAB), indicou.

A presidenta destacou que durante sua estada em Roma dialogou com o premiê Matteo Renzi, com quem analisou as perspectivas de incrementar o comércio e a cooperação bilateral.

Realçou em tal sentido o interesse de empresários desse território de participar na licitação de obras do Plano de Infraestrutura Logístico. "Eles estão extremamente interessados em participar na construção de vias férreas, estradas, portos e aeroportos", assegurou.

A dirigente afirmou que ambas as partes discutiram também sobre as possibilidades de colaborar nos setores educativo e de ciência e tecnologia.



Tratou-se de um encontro proveitoso com Renzi, que -disse- quis conhecer também sobre o novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, bloco integrado Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Além do premiê, Rousseff foi recebida por seu homologo de Itália, Sergio Mattarella, e conversou com homens de negócios brasileiros presentes na Expo de Milão.

Segundo dados oficiais, 1. 200 empresários italianos têm negócios nesta nação em diversas áreas econômicas.

Ao referir à cúpula do BRICS, celebrada na passada semana na cidade russa de Ufá, afirmou que a nova entidade bancária consolida a esse grupo de potências emergentes e defendeu reforçar o papel deste bloco tendo em vista assegurar o desenvolvimento global, o comércio e os investimentos.

Com um capital inicial de 100 bilhão de dólares, o banco costeará a criação de um centro de pesquisa e projetos energéticos.

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