PHA: zé Cardozo confessa que não sabe nada!

É uma esculhambação !



Em depoimento à CPI da Petrobras, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi questionado pelo relator Luiz Sérgio (PT-RJ) sobre as escutas instaladas nas celas do doleiro Alberto Youssef, e do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, na PF do Paraná.

Segundo o ministro, ele soube dos fatos e das providências tomadas, todavia, não tem conhecimento sobre o teor das sindicâncias realizadas pela própria Polícia Federal para esclarecer os acontecimentos.

“A sindicância em curso está em sigilo. A investigação está em fase, razoavelmente, adiantada. Eu não sei o que foi apurado até agora”, admitiu Cardozo nesta quarta-feira (15).


“Ao fim, se ficar provado a ilegalidade, haverá punições, sim, aos que praticaram”, garantiu.

“Não vivemos mais em uma ditadura. Se alguém acha que pode investigar colocando escutas, ou que pode prejudicar uma investigação colocando escuta, descumpre com sua missão de policial, desrespeita a lei”, disse.

“Polícia que não corta na sua carne não é polícia que se faz respeitar”, depôs.

De acordo com Cardozo, no dia 4 de maio de 2015, o agente Dalmey Werlang disse a um delegado que teria recebido ordens para instalar as escutas. Naquele mesmo dia, lembrou o petista, a notícia foi veiculada no site da Revista Veja.

“Segundo relato que tenho da PF, a escuta na cela do Yousseff foi encontrada no dia 10 de abril de 2014. Essa escuta estava colocada no colchão e outra estava no forro. Naquele mesmo dia, o advogado [do doleiro Youssef] protocolou junto ao Moro se as escutas eram legais”

Já sobre a escuta, encontrada no fumódromo da Polícia Federal em Curitiba, ele afirmou que foi encontrada em 13 de maio de 2015 por um delegado e encaminhado o material à corregedoria em Brasília para investigação, cujo inquérito teve início em 3 de junho deste ano.

“Também tramita em sigilo e está bem próxima do seu encerramento”, ponderou.


Vazamentos seletivos


“As vezes, certas informações são divulgadas sem que sejam vazamentos”.

“Sempre que há vazamento ilegal, são abertos inquéritos policiais”

“É inaceitável”




Alisson Matos, editor do Conversa Afiada

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