Fernando Brito: Satisfeitos, deputados? O Brasil já reduziu a maioridade, até com pena de morte a socos

17 de julho de 2015 | 09:55 Autor: Fernando Brito

Da Folha, agora cedo:

“Um dos adolescentes condenados por estupro coletivo em Castelo do Piauí (a 190 km de Teresina) foi morto na noite desta quinta-feira (16) dentro do alojamento do CEM (Centro Educacional Masculino) para adolescente infratores, no bairro Itaperu, zona norte da capital piauiense. Ele foi morto sem ajuda de arma, mas com socos e pontapés, e a cabeça sendo batida contra o chão.

Segundo o diretor de Atendimento Socioeducativo da Secretaria de Estado da Assistência Social, Anderlly Lopes, a motivação do crime seria vingança. Gleison Vieira da Silva, 17, foi o adolescente que delatou os colegas e que ajudou a polícia na investigação.

Gleison foi assassinado por volta das 23h na cela “D” com murros, pontapés e pancadas na cabeça. Os suspeitos do homicídio são os três menores que participaram do estupro coletivo em Castelo e dividiam a cela com ele, na área de isolamento. Gleison chegou a ser socorrido por uma equipe de enfermeiros do CEM, mas não resistiu e morreu.”

Esta é a “vida boa” e a “moleza” de que gozam os criminosos menores de idade no Brasil, com a lei atual, não é? É por conta de saberem que ficarão “impunes” como Gleison que eles comentem crimes, inclusive os hediondos como o estupro, não é?

Do jeito que está o parlamento brasileiro, suspeito que, se Gleison estivesse preso no plenário da Casa, seu destino seria o mesmo que teve na cela “D” piauiense.

Imaginem que “festa” aplicarem-lhe “murros, pontapés e pancadas na cabeça” com imagens da TV Câmara sendo transmitidas para todo o Brasil?

Reeleição garantida!

E aos jornalistas, explicando seu ato selvagem, bárbaro:

– Nós não o matamos, o libertamos para Jesus!

Não, não estou sendo duro. Duro é ver gente que, a frio e sem qualquer emoção, transforma isso em bandeira de uma nação.