Respaldo na Argentina ao governo do presidente Rafael Correa


Imagen activaBuenos Aires, 25 jun (Prensa Latina)

 Organizações políticas e sociais argentinas realizaram hoje um ato em frente à Embaixada do Equador de apoio ao presidente Rafael Correa e à Revolução Cidadã, e de repúdio às manobras desestabilizadoras da direita.
"Alerta, alerta, alerta que caminha a espada de Simón Bolívar pela América Latina" e "Colônia Não, Pátria" foram as duas consignas que mais foram ouvidas na manifestação na qual participaram membros dos partidos Comunista e Humanista.

Também participaram filiados das organizações MPR Quebracho, Cátedras Bolivarianas, Los Pibes, Confederação para a Economia Popular, Encontro Nacional Popular Latino-Americano (ENPL) e a Simón Bolívar.

Em declarações à Prensa Latina, o ministro conselheiro da Embaixada do Equador, Carlos Belasteguí, explicou o significado da convocação ao diálogo democrático que Correa lançou para encontrar uma solução dentro da constitucionalidade ao conflito desencadeado pela direita. O diplomata ressaltou a declaração emitida pelos países que integram a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América de respaldo ao presidente Correa e à Revolução Cidadã, e à exortação que fez para que a crise seja resolvida no marco institucional.

Belasteguí, que também se dirigiu aos manifestantes, afirmou que "estão atentos ao que está acontecendo hoje em países latino-americanos onde os processos democráticos populares estão sofrendo embates diversos".

No ato de reafirmação anti-imperialista e de solidariedade ao Equador falaram representantes de cada uma das organizações presentes.

Carlos Aznarez, pelas Cátedras Bolivarianas, chamou à unidade e propôs a necessidade de unir forças "porque se tocam em um, nos tocam a todos", afirmou e alertou sobre as tentativas da direita antidemocrática equatoriana de gerar uma campanha regional contra o governo equatoriano.

Outro dos oradores, José Santorí, do ENPL, destacou que "estamos hoje novamente nas ruas porque é onde os povos fazem sua história e consolidam sua dignidade".

Agora "querem voltear o governo legítimo e constitucional do presidente Correa como vemos que querem fazer contra outros processos populares em países de nossa América. Ocorre também na Argentina, por isso temos que nos unir para frear esta nova intentona agora contra o Equador", exortou.

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Modificado el ( jueves, 25 de junio de 2015 )

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